A contribuição das finanças solidárias para a inclusão econômica: bancos comunitários
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Data
Autores
Orientador
Morais, Leandro Pereira 
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Araraquara - FCLAR - Ciências Econômicas
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Esta pesquisa visa investigar se as finanças solidárias podem representar uma alternativa viável ao sistema financeiro hegemônico para a inclusão econômica. O estudo parte da premissa de que o modelo financeiro convencional, voltado à maximização do lucro, historicamente exclui grupos de baixa renda do acesso a serviços básicos, perpetuando desigualdades socioeconômicas. As finanças solidárias, em contrapartida, fundamentam-se em princípios de cooperação, autogestão e democratização econômica. Dentro do escopo das finanças solidárias, a pesquisa se aprofunda na atuação dos bancos comunitários e suas moedas sociais, além de trabalhar com suas especificidades quanto à inclusão financeira, além de seu papel no desenvolvimento da economia local. Adota-se uma abordagem qualitativa, baseada na revisão bibliográfica, com ênfase no estudo de caso do banco comunitário Mumbuca. Em suma, esta pesquisa oferece um panorama abrangente das finanças solidárias, desde suas origens históricas e princípios filosóficos até suas manifestações concretas. Ao contrastar esse modelo com as finanças tradicionais, busca-se evidenciar não apenas as limitações do sistema hegemônico, mas, sobretudo, o potencial transformador das finanças solidárias. A análise dos resultados permite compreender o potencial das finanças solidárias, especialmente dos bancos comunitários, na promoção da inclusão econômica, além de também demonstrar sua relação com o fortalecimento das economias locais, contribuindo para o debate sobre modelos alternativos de desenvolvimento econômico mais humanizados, inclusivos e sustentáveis.
Resumo (inglês)
This research aims to investigate whether solidarity finance can represent a viable alternative to the hegemonic financial system for economic inclusion. The study starts from the premise that the conventional financial model, aimed at maximizing profit, has historically excluded low-income groups from access to basic services, perpetuating socio-economic inequalities. Solidarity finance, on the other hand, is based on principles of cooperation, self-management and economic democratization. Within the scope of solidarity finance, the research delves into the work of community banks and their social currencies, as well as working with their specificities in terms of financial inclusion and their role in developing the local economy. A qualitative approach is adopted, based on a bibliographical review, with an emphasis on the Mumbuca community bank case study. In short, this research offers a comprehensive overview of solidarity finance, from its historical origins and philosophical principles to its concrete manifestations. By contrasting this model with traditional finance, it seeks to highlight not only the limitations of the hegemonic system, but above all the transformative potential of solidarity finance. The analysis of the results makes it possible to understand the potential of solidarity finance, especially community banks, in promoting economic inclusion, as well as demonstrating their relationship with strengthening local economies, contributing to the debate on alternative models of economic development that are more humanized, inclusive and sustainable.
Descrição
Palavras-chave
bancos comunitários, finanças solidárias, inclusão econômica, moedas sociais, community banks, solidarity finance, economic inclusion, social currencies
Idioma
Português
Citação
SILVA, Nathalia Barboza Gomes da. A contribuição das finanças solidárias para a inclusão econômica: bancos comunitários. 2025. 75f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel em Ciências Econômicas) - Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2025.
