A cultura afro-brasileira nas escolas

Abstract

O Brasil é um país que foi colonizado e com isso tem uma grande e rica diversidade cultural. Desde pequeno ouvimos falar que somos fruto da miscigenação do branco, do negro e do índio e que vivemos em uma democracia racial. A cultura popular pode ser definida como elementos específicos de uma determinada população, refletindo diretamente no modo de pensar e agir de cada indivíduo, além de ser um fator de autoafirmação e de identidade de um povo. O direito a cultura é garantido por lei e assim diz a constituição de 1988 em seu artigo 215: O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais. Além disso trata da proteção das manifestações das culturas populares, indígenas e afro-brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional. Apesar dessa garantia, os direitos culturais tem limitações e muitas vezes não aparecem de maneira que deveriam ser trabalhados (são ineficazes e inexistentes em sua maioria). A cultura popular afro-brasileira é trabalhada nas escolas? Com que enfoque? Poucos são os estudos relacionados à colonização e suas heranças, especialmente a cultura da população negra. Tem se observado que escolares, especialmente crianças com faixa etária de cinco a dez anos são preteridas e preferem se autoafirmar mulatas. Com isso, objetivo deste estudo foi analisar como opera as relações raciais em interface com a cultura e a identidade, enfatizando a cultura afro-brasileira nas escolas; visando identificar de que forma ela é tratada na área da educação. Será uma pesquisa qualitativa, que utilizará como instrumento a coleta de dados: pesquisa bibliográfica e análise documental