Publicação: Muscular fatigue and postural control in young adults
Carregando...
Arquivos
Data
Autores
Orientador
Barbieri, Fabio Augusto 

Coorientador
Vuillerme, Nicolas
Pós-graduação
Ciências do Movimento - FC/FCT/IB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
Esta tese explora os efeitos da fadiga induzida pelo exercício no controle postural de adultos jovens saudáveis, com foco nas adaptações comportamentais e corticais. O exercício fatigante, seja geral ou localizado, aumenta a oscilação corporal, destacando o papel crítico das estruturas subcorticais e corticais na manutenção da estabilidade. A ativação cortical compensatória atua como uma resposta adaptativa essencial, mas com um custo neuromuscular e cognitivo elevado. Efeitos residuais, como a dor muscular de início tardio (DOMS), podem causar prejuízos de longo prazo no controle postural. A tese aborda essas questões por meio de três estudos: i) Revisão sistemática: analisa os efeitos da fadiga no controle postural, as dinâmicas de recuperação e as lacunas metodológicas; ii) Estudo comparativo: examina como a fadiga geral (corrida em esteira) e localizada (exercício de tornozelo) afetam de forma diferenciada a atividade cortical e o controle postural; iii) Investigação de efeitos de longo prazo: avalia a recuperação do controle postural até 192 horas após a fatigabilidade localizada. A revisão sistemática revelou significativa variabilidade metodológica e a falta de estudos sobre as contribuições corticais para a regulação postural. Os achados experimentais mostraram que tanto a fadiga geral quanto a localizada prejudicam os sistemas musculoesquelético, sensorial e cortical. A fadiga geral resultou em maiores alterações corticais, com aumento da atividade delta e redução das atividades alfa, beta e teta, especialmente nas áreas pré-frontal, motora e occipital. A fadiga localizada também induziu mudanças corticais, embora em menor grau. Os efeitos de longo prazo indicaram déficits posturais persistentes por até 192 horas, ressaltando a necessidade de estratégias eficazes de recuperação. Ao integrar perspectivas biomecânicas e neurofisiológicas, esta tese aprimora a compreensão do impacto da fadiga no controle postural. Os resultados ressaltam o papel crucial do envolvimento cortical e fornecem uma base para intervenções direcionadas em esportes, reabilitação e atividades diárias que exigem estabilidade do equilíbrio. Pesquisas futuras devem explorar as interações cortico-motoras para otimizar a recuperação e melhorar o desempenho motor e a segurança.
Resumo (inglês)
This thesis explores the effects of exercise-induced fatigability on postural control in healthy young adults, focusing on behavioral and cortical adaptations. Fatiguing exercise, whether general or localized, increases body sway, emphasizing the critical role of subcortical and cortical structures in maintaining stability. Compensatory cortical activation serves as a key adaptive response but comes at a higher neuromuscular and cognitive cost. Residual effects, such as delayed-onset muscle soreness (DOMS), may cause long-term impairments in postural control. The thesis addresses these issues through three studies: i) Systematic review: To analyze the effects of
exercise-induced fatigability on behavioral and cortical aspects of postural control, identifying recovery dynamics and methodological gaps; ii) Comparative study: To how general (treadmill running) and localized (ankle exercise) fatiguing protocols differentially affect cortical activity and postural control; iii) Long-term effects investigation: To assess postural control recovery up to 192 hours after localized fatigability. The systematic review revealed significant methodological variability and a lack of studies on cortical contributions to postural regulation. Experimental findings showed that both general and localized fatigue impair musculoskeletal, sensory, and cortical systems. General fatigue led to greater cortical changes, with increased delta and decreased alpha, beta, and theta activity, particularly in prefrontal, motor, and occipital areas. Localized fatigue also induced cortical changes, albeit to a lesser extent. Long-term effects indicated persistent postural deficits up to 192 hours, highlighting the need for effective recovery strategies.
By integrating biomechanical and neurophysiological perspectives, this thesis enhances understanding of fatigability's impact on postural control. Findings underscore the crucial role of cortical engagement and provide a basis for targeted interventions in sports,
rehabilitation, and daily activities requiring balance stability. Future research should explore cortical-motor interactions to optimize recovery and improve motor performance and safety.
Descrição
Palavras-chave
Motor control, Posture, Fatigue, Electroencephalography, Delayed soreness, Controle motor, Postura, Fadiga, Eletroencefalografia, Dor tardia
Idioma
Inglês
Como citar
PENEDO, Tiago. Muscular fatigue and postural control in young adults. Orientador: Fabio Augusto Barbieri. 2025. 148 f. Tese (Doutorado em Ciências do Movimento) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Bauru, 2025.