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Publicação:
A relação entre a falta de esgotamento sanitário nas favelas com o racismo ambiental

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Orientador

Rosolen, Vania Silvia

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Rio Claro - IGCE - Engenharia Ambiental

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão. Esse fato, somado à ausência de políticas públicas de inclusão da população escravizada à sociedade traz consequências sociais até os dias atuais. O surgimento das favelas, por exemplo, é reflexo direto desse processo de exclusão. Este trabalho tem como objetivo principal fazer uma relação possível entre a falta de esgotamento sanitário nesses territórios com o racismo ambiental. Somente 51,20% de todo o volume de esgoto gerado no país é tratado, ou seja, todo o resto que não passa por nenhum tipo de tratamento é despejado diretamente na natureza, causando várias consequências negativas ao meio ambiente. Quem mais sofre com isso é a população de baixa renda, composta em sua grande maioria por pessoas negras, que muitas vezes estão em situação de vulnerabilidade e em moradias precárias. No Brasil, milhões de pessoas não têm acesso a água potável, esgotamento sanitário ou qualquer tipo de saneamento básico, o que traz grandes impactos negativos à saúde pública também. Para amenizar essa e outras problemáticas oriundas do racismo estrutural e racismo ambiental, as tecnologias sociais, mais especificamente o biodigestor, vem como uma alternativa mais ecológica, pedagógica eficiente e barata para tratar o esgoto de forma descentralizada, de famílias que moram em favelas, áreas rurais ou qualquer situação semelhante. Desta forma é possível proporcionar uma condição de vida mais digna, inclusive gerar um efeito cascata, beneficiando outras dimensões do ser humano em si, da família e da comunidade.

Resumo (inglês)

Brazil was the last country in the West to abolish slavery. This fact, added to the absence of policies to include newly freed people in society, has consequences until the present day. The emergence of favelas, for example, is a direct reflection of this. The main objective of this work is to establish a relationship between the lack of sanitary sewage in these territories and environmental racism. Only 51.20% of the entire volume of sewage generated in the country is treated, that is, everything else that does not undergo any type of treatment is dumped directly into nature, causing several negative consequences for the environment. Those who suffer the most from this are the poor population, made up mostly of black people, who are often in vulnerable situations and in precarious housing. In Brazil, millions of people do not have access to potable water, sewage or any type of basic sanitation, which also has major negative impacts on public health. To alleviate this and other problems arising from structural racism and environmental racism, social technologies, more specifically the biodigester, come as a more ecological, efficient and cheap pedagogical alternative to treat sewage in a decentralized way, from families living in slums, rural areas or any similar situation. In this way, it is possible to provide a more dignified life condition, including generating a cascade effect, benefiting other dimensions of the person, the family and the community.

Descrição

Palavras-chave

Racismo estrutural, Racismo ambiental, Saneamento básico, Tecnologias sociais, Biodigestor, Saneamento ecológico, Structural racism, Environmental racism, Basic sanitation, Social technologies, Biodigester

Idioma

Português

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