Publicação: Efeito do tamanho do fragmento e da heterogeneidade da paisagem na dieta de Puma yagouaroundi
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Data
Autores
Orientador
Ribeiro, Milton Cezar 
Eigenheer, Milene Amâncio Alves
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
Ciências Biológicas - IBRC
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Felines depend on abundant food resources to survive, and the understanding of their diet can contribute to the establishment of landscape management strategies for biodiversity maintenance. This study aimed to determine whether landscape structure influences on feeding habits of Puma yagouaroundi. It was utilized samples of feces collected in fragments at Metropolitan Region of Campinas, São Paulo. The study area comprised landscapes around eight fragments of semi deciduous forest, with different spatial contexts. The variable responses were: (i) percentage of feces with determined feeding item and (ii) frequency of feeding items. The initial explanatory variables were (i) the fragment size and (ii) the landscape heterogeneity. However, then we added and analysed the absolute size and the mean size of the fragment, the number of patches and the landscape uniformity. The analysis was performed through model selection with multiple competing hypothesis, and Akaike Information Criterion Corrected (AICc) was used to select the best model. Fourteen food items were found, distributed in 393 occurrences. The frequency of occurrence was higher to mammals, followed by birds, insects and reptiles. The food items were varied, indicating a generalist diet in the study area. The variation of the amount of food items was low and it was independent on fragment size. Further studies are necessary for a better comprehension of landscape use and diet of wild cats and to contribute to the development of better action plans for biodiversity maintenance
Resumo (português)
Felinos dependem de recursos abundantes para sua sobrevivência, e o estudo de dieta alimentar pode contribuir para se estabelecer o indicador de estabilidade ambiental de uma área. Este estudo teve como objetivo verificar se a estrutura da paisagem influencia no hábito alimentar do Puma yagouaroundi. Foram utilizadas amostras de fezes coletadas em paisagens no entorno de oito fragmentos de floresta semidecídua, em diferentes contextos espaciais na Região Metropolitana de Campinas, São Paulo. As variáveis respostas consideradas foram: (i) porcentagem de fezes por item alimentar e (ii) frequência de itens alimentares. As variáveis explanatórias iniciais foram: (i) tamanho do fragmento e (ii) heterogeneidade da paisagem, porém adicionalmente analisamos também tamanho absoluto e tamanho médio do fragmento, número de manchas florestais e uniformidade da paisagem. As análises foram realizadas com o uso de seleção de modelos com múltiplas hipóteses concorrentes e, a seleção do melhor modelo foi realizada pelo critério de informação de Akaike corrigido (AICc). Foram encontrados quatorze itens alimentares, distribuídos em 393 ocorrências, sendo que a frequência de mamíferos foi maior, seguida por aves e répteis. Foram encontrados diversos tipos de itens alimentares com baixa variação, indicando dieta generalista independente do tamanho do fragmento florestal. Nenhuma das variáveis da paisagem explicou a dieta de P. yagouaroundi na área de estudo, o número de fragmentos dentro da paisagem parece ser uma variável importante, indicando que a espécie depende de uma certa conectividade entre fragmentos
Descrição
Palavras-chave
Ecologia, Ecologia da paisagem, Paisagens fragmentadas, Nutrição animal, Animais - Alimentos, Habitos alimentares, Puma, Florestas, Habitat (Ecologia), Campinas (SP)
Idioma
Português
Como citar
FERREIRA, Mitra Katherina. Efeito do tamanho do fragmento e da heterogeneidade da paisagem na dieta de Puma yagouaroundi. 2017. 38 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado e licenciatura - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2017.
