Publicação: A forja narrativa em Umberto Eco: uma aventura em busca da experiência da Verdade
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Data
2020-07-30
Autores
Orientador
Mauro, Claudia Fernanda de Campos 

Coorientador
Pós-graduação
Estudos Literários - FCLAR
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto

Resumo
Resumo (português)
O presente trabalho tem por objetivo analisar os três últimos romances de Umberto Eco, A misteriosa chama da rainha Loana, de 2004, O cemitério de Praga, de 2011 e Número zero, de 2015. Busca, a partir da observação do comportamento do narrador dentro de cada texto, demonstrar uma estratégia narrativa que aqui será chamada de forja narrativa, que promove, através da subversão da linguagem, utilizando da ironia equiana e revelando uma dinâmica entre a verdade e a menzogna contidas nos signos, propor ao leitor a participação na construção de sentidos da narrativa. Procura também discutir a ideia de Verdade na concepção de Umberto Eco, que revela que só é possível conhecer a verdade vivendo-a, e por isso considera a narração a única maneira possível para acessá-la. Através de um passeio atento dentro dos bosques textuais de Eco, o que se procura é demonstrar de que maneira o narrador é o responsável pela revelação da verdade epifânica de Eco, que faz uso da linguagem – que por ser simbólica, pode conter a semente da menzogna – para, mentindo, mostrar a Verdade.
Resumo (italiano)
Questo lavoro mira ad analizzare le ultime tre romanzi di Umberto Eco, La misteriosa fiamma della regina Loana, di 2004, Il cimitero di Praga, di 2011, e Numero zero, di 2015. Cerca, dall’osservazione del comportamento del narratore dentro ogni testo, dimostrare una strategia narrativa che qui sarà chiamata forja narrativa, che promuove, attraverso la sovversione del linguaggio, utilizzando l’ironia echiana, e rivelando una dinamica tra la verità e la menzogna contenute nel signo, proporre al lettore la paertecipazione alla costruzione di sensi della narrativa. Inoltre, cerca di discutere l’idea di Verità nella concezione di Umberto Eco, che rivela che solo è possibile conoscere la verità vivendola e quindi considera la narrazione l’único modo possibile per accederla. Attraverso una paseggiata nei boschi testuali di Eco, che usa il linguaggio – che, essendo simbólica, può contenere il seme della menzogna – per, mentendo, dire la verità.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português