Logo do repositório
 

Aspectos microbiológicos do fluído cérvico-vaginal da vaginose bacteriana em mulheres em idade reprodutiva

dc.contributor.advisorMarconi, Camila [UNESP]
dc.contributor.authorFerreira, Carolina Sanitá Tafner
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2019-08-23T13:01:30Z
dc.date.available2019-08-23T13:01:30Z
dc.date.issued2019-07-23
dc.description.abstractA microbiota vaginal normal é predominantemente composta por espécies de Lactobacillus spp., enquanto que o principal tipo de alteração de microbiota vaginal, a vaginose bacteriana (VB), é composta por uma diversidade de bactérias, não pela predominância de uma única espécie. Todavia, dentre as bactérias mais prevalentes nessa condição estão Atopobium vaginae e Gardnerella vaginalis, espécies conhecidamente produtoras de fatores de virulência, dentre eles a capacidade de formar biofilmes vaginais, dificultando a ação de drogas antimicrobianas, como o metronidazol, para o tratamento da VB. No caso particular da G. vaginalis deve-se destacar a produção de sialidases por algumas linhagens que conferem a capacidade de comprometer a barreira mucosa e degradar IgA vaginal, contribuindo para a adesão e proliferação de diversas espécies bacterianas que pertencem ao core patológico da VB. Entretanto, a ação das sialidases sobre a composição desse microbioma vaginal ainda não foi investigada. Dessa forma, os objetivos desse estudo foram: (1) determinar se as cargas cérvico-vaginais das espécies A. vaginae e G. vaginalis na VB estão associadas com o desfecho do tratamento, utilizando o tratamento convencional com metronidazol; (2) avaliar a influência da presença do gene da sialidase de G. vaginalis e da produção de sialidases sobre a composição do microbioma vaginal. Para tanto, foram incluídas 245 mulheres em idade reprodutiva no primeiro estudo, classificadas de acordo com o padrão de microbiota vaginal em normal, intermediária e VB. Daquelas com VB que realizaram o tratamento corretamente, foram classificadas como cura e falha no tratamento. As 114 mulheres incluídas no segundo estudo também foram separadas de acordo com o padrão de microbiota vaginal. Das 100 mulheres sequenciadas com sucesso, apenas aquelas com microbiota vaginal alterada foram avaliadas quanto à presença ou ausência do gene da sialidase de G. vaginalis e das sialidases cérvico-vaginais. A microbiota vaginal das participantes foi classificada por microscopia e o microbioma vaginal foi determinado pelo sequenciamento em equipamento 400PE MiSeq (Illumina Inc.,San Diego, Califórnia). As quantificações de A. vaginae e G. vaginalis, bem como a detecção do gene da sialidase de G. vaginalis foram realizadas pela Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em tempo real e a atividade de sialidases foi detectada por meio de ensaio fluorogênico. Os resultados desses estudos demonstraram que: (1) não há diferença significativa com relação à carga bacteriana de A. vaginae no pré-tratamento entre as mulheres que curaram e aquelas que falharam no tratamento, enquanto que a carga de G. vaginalis foi significativamente maior naquelas que obtiveram cura;(2) a presença de linhagens de G. vaginalis produtoras de sialidases na microbiota vaginal anormal está associada a maior abundância de determinadas bactérias associadas à VB. Em conclusão: (1) as cargas bacterianas de A. vaginae e G. vaginalis não estão associadas à falha no tratamento, portanto devem ser considerados outros aspectos microbiológicos, bem como os aspectos imunológicos do hospedeiro; (2) Devem ser consideradas as peculiaridades referentes a determinadas linhagens bacterianas, como a produção de fatores de virulência no estabelecimento da microbiota vaginal anormal, uma vez que as sialidases são capazes de modular componentes do microbioma.pt
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
dc.description.sponsorshipIdCAPES: 155946-2
dc.identifier.aleph000919752
dc.identifier.capes33004064056P5
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/183284
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectVaginose bacterianapt
dc.subjectMetronidazolpt
dc.subjectAtopobium vaginaeen
dc.subjectGardnerella vaginalisen
dc.subjectSialidasesen
dc.titleAspectos microbiológicos do fluído cérvico-vaginal da vaginose bacteriana em mulheres em idade reprodutivapt
dc.title.alternativeMicrobiologic aspects from cervicovaginal fluid of bacterial vaginosis in reproductive age womenen
dc.typeTese de doutorado
dspace.entity.typePublication
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina, Botucatupt
unesp.embargoOnlinept
unesp.examinationboard.typeBanca públicapt
unesp.graduateProgramPatologia - FMBpt
unesp.knowledgeAreaPatologiapt
unesp.researchAreaVaginose bacterianapt

Arquivos

Pacote original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
ferreira_cst_dr_bot.pdf
Tamanho:
1.29 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:

Licença do pacote

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
license.txt
Tamanho:
3.01 KB
Formato:
Item-specific license agreed upon to submission
Descrição: