The influence of resistance exercise with emphasis on specific contractions (concentric vs. eccentric) on muscle strength and post-exercise autonomic modulation: a randomized clinical trial

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2014-01-01

Autores

Gois, Mariana O.
Campoy, Fernanda A. S.
Alves, Thâmara
Ávila, Roseana P.
Vanderlei, Luiz C. M.
Pastre, Carlos M.

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia

Resumo

Contextualização:Ações concêntricas apresentam maior estresse cardiovascular quando comparadas às excêntricas. Entretanto, não se sabe a influência desses tipos de ações no comportamento da modulação autonômica cardíaca durante o processo de recuperação pós-esforço.Objetivo:Comparar o efeito de um treinamento resistido para o grupo extensor do joelho realizado com ênfase concêntrica vs excêntrica sobre a força muscular e a recuperação pós-exercício considerando índices de variabilidade de frequência cardíaca (VFC) em jovens saudáveis.Método:Cento e cinco homens, com idades entre 18 e 30 anos, foram randomizados em quatro grupos: controle concêntrico (CCONC), controle excêntrico (CEXC), treinamento concêntrico (TCONC) e treinamento excêntrico (TEXC). Os grupos CCONC e CEXC realizaram uma sessão de exercício reduzido (ER) para o grupo extensor do joelho [três séries de uma repetição a 100% de uma repetição máxima (1RM)], e os grupos TCONC e TEXC realizaram dez sessões de treinamento. A VFC foi analisada no momento basal e na recuperação após as sessões (T1, T2, T3 e T4).Resultados:Observou-se aumento da força muscular para o grupo TEXC. Em relação à modulação autonômica cardíaca, observou-se, em comparação ao momento basal, aumento dos índices SDNN e SD2 no momento T1 nos grupos CCONC e CEXC e aumento dos índices RMSSD, SD1 e AF (ms2) nos momentos T1, T2 e T4 no grupo TEXC.Conclusões:Conclui-se que o treinamento resistido realizado com ênfase em contrações excêntricas promoveu ganho de força e aumento da modulação vagal cardíaca durante o processo de recuperação em relação à condição basal.
Background:Compared to eccentric contractions, concentric contractions result in higher cardiovascular stress. However, we do not know how these two types of contractions influence cardiac autonomic modulation during the post-exercise recovery period. Objective: to compare the effect of resistance training that is performed with concentric vs. eccentric emphasis on muscle strength and on post-exercise recovery which was assessed by examining heart rate variability (HRV), for the knee extensor muscle group in young healthy adults.Methods:For this study, 105 men between 18 and 30 years of age were randomized into 4 groups: concentric control (CONCC), eccentric control (ECCC), concentric training (CONCT) and eccentric training (ECCT). The CONCC and ECCC groups underwent one session of resistance exercise (RE) using the knee extensor muscle group (3 sets of 1 repetition at 100% of the maximal repetition [1MR]) and the CONCT and ECCT groups performed 10 training sessions. The HRV was analyzed at baseline and across four recovery periods (T1, T2, T3 and T4).Results:The ECCT group exhibited increased muscle strength at the end of the study. Regarding cardiac autonomic modulation, the CONCC and ECCC groups exhibited increases in overall variability (SDNN and SD2) at T1 compared to baseline, and the ECCT group demonstrated increases in variables reflecting vagal modulation and the recovery process (RMSSD, SD1 and HF [ms2]) at T1, T2 and T4 compared to baseline.Conclusions:Resistance training with emphasis on eccentric contractions promoted strength gain and an increase in cardiac vagal modulation during recovery compared to baseline.

Descrição

Palavras-chave

recuperação cardiovascular, treinamento resistido, sistema nervoso autônomo, força muscular, fisioterapia, cardiovascular recovery, resistance training, autonomic nervous system, muscle strength, physical therapy

Como citar

Brazilian Journal of Physical Therapy. Associação Brasileira de Pesquisa e Pós-Graduação em Fisioterapia , v. 18, n. 1, p. 30-37, 2014.