Comparação do equilíbrio e qualidade de vida entre idosos institucionalizados e não-institucionalizados

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2010

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Introduction: the improvements on the health area increased the brazilians life expectative. Because of it, more people becomes elder, passing through various common processes of aging, as the balance decrease. Resulting form this the risk of fall increase, and this has a negative impact on the quality of life. As more people become elder the institutionalization tax increase. Objectives: compare the balance and quality of life between institutionalized and non-institutionalized elders; correlate the Berg Balance Scale (BBS) with the Timed Up and Go test (TUG) and with the questionnaire “The Medical Outcome Study 36 – Item Short-Form Health Survey” (SF-36). Methods: were evaluated 20 elders, ten institutionalized (GI) and ten non-institutionalized (GNI). To the balance assessment were used the BBS and the TUG, the quality of life was evaluated using the SF-36. The signifi cance level was set to 5% (p<0,05). The GraphPad Prism 5# was used to analyze the data. To identify the distribution of the data was applied the Shapiro-Wilk test. In the comparison between groups, the normal distributed data were analyzed with the Unpaired Student t test. The non-normal distributed data were analyzed with the Mann-Whitney non-parametric test. The correlations were analyzed with the Pearson (normal data) and Spearman’s (non-normal data) tests. Results: the age average for each group was 72,8±8,36 years (GI) e 67,4±3,53 years (GNI). The GNI had a better performance than the GI in the BBS (*p=0,0017) as in the TUG (*p<0,0002). There wasn’t difference between the quality of life. There was correlation between EEB and TUG (-0,8907 for the GI and -0,7180 for the GNI) and between EEB and the functional capacity domain from the SF-36 (0,7657). Conclusion: the non-institutionalized elders presented best balance. It was found good correlation between TUG and BBS. In the studied sample, to be institutionalized didn’t infl uenced the quality of life.
Introdução: os avanços feitos na área da saúde possibilitaram que a expectativa de vida dos brasileiros aumentasse. Sendo assim, mais pessoas fi cam idosas, passando por diversos processos comuns ao envelhecimento, como a diminuição do equilíbrio. Resultante disso aumenta o risco de quedas, que são eventos que afetam negativamente a qualidade de vida. O fato de mais pessoas tornarem-se idosas fez com que aumentasse a taxa de institucionalização. Objetivos: comparar o desempenho do equilíbrio e qualidade de vida entre idosos institucionalizados e não-institucionalizados; correlacionar Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) com o teste Timed Up and Go (TUG) e com o questionário “The Medical Outcome Study 36 – Item Short-Form Health Survey” (SF-36). Métodos: Foram avaliados 20 sujeitos idosos, dez institucionalizados e dez não-institucionalizados. Para avaliar o equilíbrio foram utilizadas a EEB e o TUG, a qualidade de vida foi avaliada com o SF-36. Foi adotado nível de signifi cância de 5% (p<0,05). O programa GraphPad Prism 5# foi utilizado para as análises. Para identifi car o comportamento da distribuição dos dados, aplicou-se o teste de Shapiro-Wilk. Na comparação entre os grupos, os dados com distribuição normal foram analisados pelo teste t de Student não pareado. Os dados com distribuição não normal foram analisados com o teste não-paramétrico de MannWhitney. As correlações foram analisadas pelos testes Pearson (dados normais) e Spearman (não-normais). Resultados: A média de idade para cada grupo foi 72,8±8,36 anos (GI) e 67,4±3,53 anos (GNI). O GNI teve melhor desempenho que o GI tanto na EEB (p=0,0017), quanto no TUG (p=0,0002). Não houve diferença signifi cativa em relação à qualidade de vida. Foi encontrada correlação entre EEB e TUG (r= -0,8907, p<0,05 para o GI e r= -0,7180, p<0,05 para o GNI) e entre EEB e o domínio Capacidade Funcional do SF-36 (r=0,7657, p<0,05 para o GNI). Conclusão: os idosos não-institucionalizados apresentaram melhor equilíbrio. Foi encontrado boa correlação entre os testes de equilíbrio TUG e EEB. Na amostra estudada, ser institucionalizado não infl uenciou a qualidade de vida.

Descrição

Palavras-chave

idoso, institucionalizados, equilíbrio, qualidade de vida

Como citar

Terapia Manual, v. 8, n. 40, p. 573-577, 2010.