Infiltração coronária microbiana em canais radiculares obturados pela técnica do cone único com diferentes cimentos endodônticos
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Data
2011
Autores
Leal, Flávia Martins [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
With the emergence of new filling materials with different properties and behaviors, the approach of endodontic treatment must be readjusted so that the appropriate result can be achieved. New endodontic sealers include methacrylate resin-based, plant resin-based and the evolution of epoxy-based sealers. This study verified the behavior of new materials that presents controversial results in the literature, about coronal bacterial leakage. That for, 56 single-rooted human teeth were prepared in the direction crown-apex and filled with gutta-percha points with taper of 4% using the single cone technique. Roots were divided randomly into 4 groups according to the sealer (Apexit Plus, AH Plus, EndoREZ and Polifil). After filling, the roots were incorporated in a leakage model, which upper chamber contained a suspension of Streptococcus mutans, and lower chamber a broth, leaving 3 mm of root apical portion immersed. Leakage was assessed for turbidity in lower chamber every day for 60 days. Survival analysis was performed using the nonparametric Kaplan- Meier method (p<0,05). All experimental groups presented leakage during the study’s period, however the maximum time achieve was 22 days. The medium time of leakage was: Apexit Plus 6,3 days, AH Plus 6,3 days and Polifil 5,1 days, but in EndoREZ all specimens infiltrated in the first day, presenting shorter capacity of impermeabilization compared to the other groups. Concluding that none of the sealers tested was able to prevent coronal bacterial leakage
Com o surgimento de novos materiais obturadores com diferentes propriedades e comportamentos, a abordagem do tratamento endodôntico deve ser readequada a fim de se obter o resultado apropriado para estes. Os novos cimentos endodônticos incluem a evolução das resinas epóxi, resinas à base de metacrilatos e resinas vegetais. Este estudo verificou o comportamento de novos materiais que apresentam resultados controversos na literatura frente à infiltração coronária de microrganismos. Para tanto, 56 raízes de dentes humanos uniradiculados tiveram seus canais preparados na direção coroa ápice e obturados pela técnica do cone único com cones de guta percha com conicidade de 4%. As raízes foram divididas de acordo com o cimento obturador (Apexit Plus, AH Plus, EndoREZ e Polifil). Após obturação, as raízes foram adaptadas a um modelo de infiltração, cuja câmara superior continha uma suspensão de Streptococcus mutans, e a inferior um meio de cultura, deixando imersos 3 mm da porção apical da raiz. A infiltração foi verificada diariamente pelo turvamento na câmara inferior, por um período de 60 dias. Os dados foram avaliados pela análise estatística não paramétrica Kaplan-Meier (p<0,05). Todos os grupos experimentais apresentaram infiltração no período do experimento, contudo o tempo máximo foi de 22 dias. O tempo médio de infiltração foi: Apexit Plus 6,3 dias, AH Plus 6,3 dias e Polifil 5,1 dias, já no cimento EndoREZ todos os espécimes infiltraram no primeiro dia, apresentando menor capacidade de impermeabilização quando comparado aos outros grupos. Conclui-se que nenhum cimento foi capaz de impedir a infiltração coronária microbiana
Com o surgimento de novos materiais obturadores com diferentes propriedades e comportamentos, a abordagem do tratamento endodôntico deve ser readequada a fim de se obter o resultado apropriado para estes. Os novos cimentos endodônticos incluem a evolução das resinas epóxi, resinas à base de metacrilatos e resinas vegetais. Este estudo verificou o comportamento de novos materiais que apresentam resultados controversos na literatura frente à infiltração coronária de microrganismos. Para tanto, 56 raízes de dentes humanos uniradiculados tiveram seus canais preparados na direção coroa ápice e obturados pela técnica do cone único com cones de guta percha com conicidade de 4%. As raízes foram divididas de acordo com o cimento obturador (Apexit Plus, AH Plus, EndoREZ e Polifil). Após obturação, as raízes foram adaptadas a um modelo de infiltração, cuja câmara superior continha uma suspensão de Streptococcus mutans, e a inferior um meio de cultura, deixando imersos 3 mm da porção apical da raiz. A infiltração foi verificada diariamente pelo turvamento na câmara inferior, por um período de 60 dias. Os dados foram avaliados pela análise estatística não paramétrica Kaplan-Meier (p<0,05). Todos os grupos experimentais apresentaram infiltração no período do experimento, contudo o tempo máximo foi de 22 dias. O tempo médio de infiltração foi: Apexit Plus 6,3 dias, AH Plus 6,3 dias e Polifil 5,1 dias, já no cimento EndoREZ todos os espécimes infiltraram no primeiro dia, apresentando menor capacidade de impermeabilização quando comparado aos outros grupos. Conclui-se que nenhum cimento foi capaz de impedir a infiltração coronária microbiana
Descrição
Palavras-chave
Cimentos dentarios, Infiltração microbiana, Selamento coronário, Cimentos endodônticos
Como citar
LEAL, Flávia Martins. Infiltração coronária microbiana em canais radiculares obturados pela técnica do cone único com diferentes cimentos endodônticos. 2011. . Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Odontologia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Odontologia de São José dos Campos, 2011.