Imagens da literatura brasileira traduzida: análise de capas

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Data

2010

Autores

Alves, Maria Cláudia Rodrigues [UNESP]

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Resumo

Da escrivaninha do autor às prateleiras das livrarias, todo texto “veste-se”, orna-se de acessórios, até tornar-se o objeto-livro, ser oferecido ao público e ser lido/consumido pelo leitor. Essas transformações, ocorridas em sua maioria na fase da editoração, podem ou não contar com a participação e, sobretudo, com o aval do autor. Quanto maior o sucesso ou prestígio da obra ou do escritor, mais próximo o autor parece estar das decisões de um lançamento e mais afastado de todos os seus desdobramentos: reedições, posteriores edições populares ou de bolso, traduções. A análise paratextual, mais especificamente a análise das capas de livros, permite-nos observar, quanto à publicação de literatura brasileira no exterior, que o mercado editorial estrangeiro adota com frequência, como vem ocorrendo há décadas, a opção com forte apelo ao exotismo tropical: paisagens cariocas, frutas coloridas, biótipos negro ou mestiço. Em algumas ocasiões, entretanto, notamos a preocupação na correspondência temática ou de gênero com a obra. Em ambos os casos os resultados podem ser surpreendentes, bem sucedidos ou provocar malentendidos e interpretações ambíguas. Propomos neste trabalho a apreciação e a análise de alguns desses casos em autores de literatura brasileira traduzidos e consagrados no exterior como escritores de literatura policial e suas vertentes: Rubem Fonseca, Patrícia Melo, Garcia-Roza e Tony Bellotto, começando por Rubem Fonseca.

Descrição

Palavras-chave

Paratexto iconográfico, Relações Brasil-França, Recepção de literatura brasileira no exterior

Como citar

Tradução & Comunicação - Revista Brasileira de Tradutores, v. 21, p. 113-125, 2010.