Histomorfologia da glande peniana e do báculo de morcegos molossideos e vespertilionideos: uma abordagem comparativa (Chiroptera, Mammalia)

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Data

2015-02-20

Autores

Comelis, Manuela Tosi [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

The glans penis morphology of eleven molossid and one vespertilionid species of bats were analyzed histomorphologycaly after diaphanization procedures, histological sections and hematoxylin- eosin and Tushmann's blue staning. In general the penis of the analyzed species has three erectile tissues, with two main, the cavernous tissue and diffuse cavernous tissue and other one with lesser developement, the spongy tissue of the urethra. The two first are well developed, making the most part of penile mass. Differences in the number and localization of these tissues were observed in species of genera. Except for E. furinalis and species of Eumops, the others showed spiniform epidermal projections in the outer covering of the penis, which vary little in morphology, differing in size and distribution over the glans. The baculum is present inside the glans on the species of the genus Molossus, Nyctinomops and Eumops where varied significantly in morphology and size, and were absent in species of the genera Cynomops, Molossops and Neoplatimops. The variability observed in the baculum shows its importance as a taxonomic character, and indicates that the morphological similarities are observed in congeneric species. The results demonstrated a great potential exhibited by the glans penis and baculum as taxonomic characters, mainly to the family and genus level, but also important for species distinction. In conclusion, the present study generated new information about the macro and micro anatomy of the glans penis in Chiroptera, which may be useful in future comparative and taxonomic studies on reproductive aspects of the group that have not been evaluated yet
A morfologia da glande peniana de 11 espécies de morcegos molossideos e de uma espécie de morcego vespertilionideo foi analisada histomorfologicamente após os procedimentos de diafanização, cortes histológicos e colorações por HE e Tushmann's blue. De maneira geral o pênis das espécies analisadas apresenta três tecidos eréteis, sendo dois principais, o tecido cavernoso e o tecido cavernoso difuso e outro menos desenvolvido, o tecido esponjoso da uretra. Os dois primeiros são bem desenvolvidos, compondo a maior parte da massa peniana. Diferenças na quantidade e na localização desses tecidos foram observadas nas espécies em todos os gêneros. Com exceção de E. furinalis e das espécies de Eumops, as demais apresentaram projeções epidérmicas espiniformes no revestimento externo do pênis, as quais variam pouco em morfologia, diferenciando no tamanho e na distribuição pela glande. O báculo está presente no interior da glande nas espécies dos gêneros Molossus, Nyctinomops e Eumops, onde variou significativamente na morfologia e tamanho, e ausente nas espécies dos gêneros Cynomops, Molossops e Neoplatimops. A variabilidade observada no báculo evidencia sua importância como um caracter taxômico, e indica que as semelhanças morfológicas são observadas nas espécies congenéricas. Os resultados evidenciaram um grande potencial por parte da glande peniana do báculo como caracteres taxonômicos, principalmente em relação ao nível de família e gênero, e também são importantes para distinção de espécies. Em conclusão, os dados do presente estudo geraram informações inéditas sobre a macro e a micro anatomia da glande peniana em Chiroptera, as quais poderão ser úteis em estudos taxonômicos comparativos e sobre aspectos reprodutivos do grupo que não foram ainda avaliados

Descrição

Palavras-chave

Ecologia animal, Morcego - Morfologia, Morcego - Histologia, Anatomia comparada, Penis, Bats

Como citar

COMELIS, Manuela Tosi. Histomorfologia da glande peniana e do báculo de morcegos molossideos e vespertilionideos: uma abordagem comparativa (Chiroptera, Mammalia). 2015. 112 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, 2015.