Devir - criança da matemática: experiências educativas infantis imagéticas

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Data

2015-03-12

Autores

Chisté, Bianca Santos [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

This is a composition, adeed, an essay thesis that presents it self as a possibility to think with childhood, with children, with images produced by children from a public early childhood institution, in a survey we call search like experience. The imagistic productions of children, trembling, long, fast, blurry, dizzy, invite us to enter at other times, in other spaces, other crossings in the infant universe, causing and shifting our traversed by the dictatorship of the body, the senses look images the when, the how, the discipline, the model and technique. Images that invite us to think about the power of the body. Body that gives food for thought, affecting, touching, sensitizes other bodies, sensitive to other bodies in an intimate encounter, thought provoking bodies. Bodies that coexist in the worl, with their experience, their images, their wishes in movements intensities, speeds and slowness produce becomings. Becoming- child who plays with time, with space, with knowledge said and data, dissolving the forms created. Try the inventive power of childhood is what invites us imagistic productions of children. Could a becoming-child math? Mathematics, as a form, such as identity, putting into becoming, becoming in a child, which she can unfold? Restlessness, timelessness, multiplicity, invention, stuttering, stammering? Kinds of encounters, inventing new relations and new compositions. New compositions, in an essay thesis, in meeting with Agamben (2005), Larrosa (2002, 2010), Deleuze and Guattari (1997), Barros (2013), Milk (2011), Kohan (2003, 2007), Benjamin (1987, 1994), Lispector (1998)... Traveling paths that repeatedly led to experience in other times and spaces...
Esta é uma composição, uma escritura, um ensaio de tese que se apresenta como possibilidade de pensar com infância, com criança, com imagens produzidas por crianças de uma instituição pública de educação infantil, em uma pesquisa que chamamos pesquisa como experiência. As produções imagéticas das crianças, imagens trêmulas, longas, rápidas, desfocadas, vertiginosas, nos convidam a adentrar em outros tempos, em outros espaços, em outras travessias no universo infantil, provocando e deslocando nosso olhar atravessado pela ditadura do corpo, dos sentidos, do quando, do como, do disciplinamento, do modelo e da técnica. Imagens que nos convidam a pensar na potência do corpo. Corpo que dá o que pensar, que afeta, toca, sensibiliza outros corpos, corpos sensíveis a outros corpos, num encontro íntimo, provocador do pensamento. Corpos que coexistindo no mundo, com suas vivências, suas imagens, seus desejos em movimentos de intensidades, velocidades e lentidão produzem devires. Devir- criança que brinca com o tempo, com os espaços, com os saberes ditos e dados, dissolvendo as formas criadas. Experimentar a potência inventiva da infância é o que nos convidam as produções imagéticas das crianças. Seriam possível um devir-criança da matemática? A matemática, como forma, como identidade, colocando-se em devir, em um devir-criança, o que ela pode desdobrar? Inquietação, intempestividade, multiplicidade, invenção, gagueira, balbucio? Multiplicidade de encontros, invenção de novas r e l a ç õ e s e n o v a s c o m p o s i ç õ e s . N o v a s composições, em um ensaio de tese, no encontro com Agamben (2005), Larrosa (2002, 2010), Deleuze e Guattari (1997), Barros (2013), Leite (2011), Kohan (2003, 2007), Benjamin (1987, 1994), Lispector (1998)... Percorrendo caminhos, que insistentemente, levou a experimentar em outros tempos e espaços, a perder a certezas dos caminhos seguros...

Descrição

Palavras-chave

Education, Preschool, Educação pre-escolar, Matemática - Estudo e ensino, Infância, Imagens - Interpretação

Como citar

CHISTÉ, Bianca Santos. Devir - criança da matemática: experiências educativas infantis imagéticas. 2015. 106 p. Tese - (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2015.