Interferência de plantas daninhas no desenvolvimento inicial de mudas meristemáticas de cana-de-açúcar

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Data

2015-05-05

Autores

De Paula, Ricardo Jardim [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

New systems of sugarcane planting as PleneTM, Plene EvolveTM, Plene PBTM and AgMusaTM should get in the sugarcane area over next years, which will require specific initial weed interference studies. The objective of this study was to evaluate initial weed interference in planting of meristem seedlings (Plene EvolveTM). The weed species used was: Brachiaria decumbens, Ipomoea hederifolia, Digitaria horizontalis and Panicum maximum in four different densities (1, 2, 3 and 4 weed pot- 1), also had a control treatment free of weed interference, with a isolated study for each weed species. The statistical design was completely randomized with four replicates per treatment. The evaluations performed were: plant height at 45, 60 and 90 days after emergence (DAE), sugarcane tiller number count at 30, 60 and 90 DAE and the dry mass of both sugarcane and weeds at 90 DAE. Plant densities studied of I. hederifolia and D. horizontalis have not influenced negatively the early development of sugarcane plants planted by meristem seedlings. Otherwise, species of B. decumbens and P. maximum determined decreases in initial growth and development of sugarcane plants. Weed species of B. decumbens and P. maximum were more aggressive to sugarcane plants in its early development from meristem seedlings than I. hederifolia and D. horizontalis
Novos sistemas de plantio de cana-de-açúcar como PleneTM, Plene EvolveTM, Plene PBTM e AgMusaTM deverão entrar no setor sucroalcooleiro, o que demandará estudos específicos sobre a interferência inicial de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. O objetivo deste estudo foi avaliar a competição inicial exercida por plantas daninhas em mudas meristemáticas de cana-de-açúcar (Plene EvolveTM) em condições de vasos. Utilizaram-se as plantas daninhas: capimbraquiária (Brachiaria decumbens), corda-de-viola (Ipomoea hederifolia), capimcolchão (Digitaria horizontalis) e capim-colonião (Panicum maximum) em quatro diferentes densidades (1, 2, 3 e 4 plantas daninhas vaso-1), além de um tratamento ausente de competição, sendo realizado um estudo para cada espécie de planta daninha. O delineamento estatístico utilizado foi o inteiramente casualizado com quatro repetições por tratamento. Foram realizadas as seguintes avaliações: altura de plantas aos 45, 60 e 90 dias após a emergência (DAE), contagem do número de perfilhos das plantas de cana-de-açúcar aos 30, 60 e 90 DAE e a massa seca das plantas de cana-de-açúcar e plantas daninhas aos 90 DAE. As densidades de plantas estudadas de I. hederifolia e D. horizontalis não influenciaram negativamente o desenvolvimento inicial das plantas de cana-de-açúcar plantadas por mudas meristemáticas. Já as espécies B. decumbens e P. maximum determinaram decréscimos no crescimento e desenvolvimento inicial das plantas de cana-deaçúcar. Plantas de B. decumbens e P. maximum mostraram-se mais agressivas às plantas de cana-de-açúcar no seu desenvolvimento inicial provenientes de mudas meristemáticas do que I. hederifolia e D. horizontalis

Descrição

Palavras-chave

Gramínea, Cana-de-açúcar, Brachiaria decumbens, Erva daninha, Plantas - Competição, Weeds

Como citar

DE PAULA, Ricardo Jardim. Interferência de plantas daninhas no desenvolvimento inicial de mudas meristemáticas de cana-de-açúcar. 2015. 45 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2015.