Alegria: um remédio sem nenhuma contraindicação!
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Data
2015-09-03
Autores
Silva, Diego Lineker Marquetto [UNESP]
Yassuda, Meyre Mieko [UNESP]
Faleiros, Francisca Teresa Veneziano [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Hospitals are an hostile environment to patients, modifying their routine, forcing them to interrupt social activities, which often creates a situation of vulnerability, fear, anguish and/or sadness. Regarding that, in 2000, medical school undergraduates, under supervision of a professor of the Department of Pediatrics, created an extension project called Médicos da Alegria, whose objective is to transform the time spent in the hospital into a less aggressive and traumatic experience to patients and their family. The project is estimated to meet 3000 people every year, among children, adults and elders at the Clinic Hospital of Botucatu, providing to patients and them families moments of joy and relief thru the interaction with “clown doctors”, even if for only some minutes. For that, the “clown doctors” visit the Pediatrics Infirmary, the Chemotherapy Service and the Emergency Service of the Clinic Hospital. During these visits, the patients and family are entertained by drawings, plays, games, balloons and conversations. Moreover, other than the activities at the Clinic Hospital, seasonal visits are made to public schools and orphanages of Botucatu. In addition, they participate of the Happy McDay, an annual event to raise funds to the Chemotherapy Service of the Clinic Hospital. Although it’s difficult to find either a qualitative or quantitative analysis of projects that involve the integral and humanized aspect of health care, positive results are noticeable through this interaction with conversations, smiles and jokes. The project can demonstrate how this broader care is important and fundamental to any human being and contributes to a more humanistic training of its participants, who come to see patients beyond their disease, in a more integrated and contextualized way.
Os hospitais são um ambiente hostil para os pacientes, causando modificações no seu cotidiano, forçando-os a romper suas atividades sociais o que, muitas vezes, gera uma situação de vulnerabilidade, medo, angústia e/ou tristeza. Diante disso, no ano 2000, alguns alunos da Medicina, orientados por um docente do Departamento de Pediatria, da Faculdade de Medicina de Botucatu, criaram o Projeto de Extensão Médicos da Alegria (MDA), com o objetivo de transformar a experiência hospitalar em algo menos agressivo e traumático aos pacientes e seus familiares. Estima-se que o projeto atenda a 3000 pessoas por ano, entre crianças, adultos e idosos em atendimento no HC, proporcionando, através da interação dos “médicos palhaços” com os pacientes e seus familiares, um pouco de alegria e de alívio, mesmo que por apenas alguns minutos. São feitas visitas à Enfermaria de Pediatria, à Seção de Quimioterapia e ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas de Botucatu (HC), nas quais os pacientes e seus familiares são entretidos principalmente através de conversas, brincadeiras, moldagem de bexigas, jogos e desenhos. Além disso, além das atividades no HC, são realizadas visitas sazonais a diversas escolas públicas de Botucatu e Rubião Júnior e à Casa Transitória de Botucatu, além da participação do projeto nas atividades no “Mc Dia Feliz”, evento anual no McDonald's que visa angariar fundos para o setor de Quimioterapia do HC. Embora seja difícil encontrar uma análise qualitativa e/ou quantitativa dos resultados de projetos que envolvem o aspecto integral e humanizado do cuidado em saúde, são perceptíveis os resultados positivos que as visitas trazem ao público assistido, através dessa interação com conversas, sorrisos e brincadeiras. O projeto consegue demonstrar o quanto esse cuidado mais global é importante e fundamental para qualquer ser humano e contribui para uma formação mais humanística dos seus participantes, que passam a ver os doentes além da sua doença, de forma mais integral e contextualizada.
Os hospitais são um ambiente hostil para os pacientes, causando modificações no seu cotidiano, forçando-os a romper suas atividades sociais o que, muitas vezes, gera uma situação de vulnerabilidade, medo, angústia e/ou tristeza. Diante disso, no ano 2000, alguns alunos da Medicina, orientados por um docente do Departamento de Pediatria, da Faculdade de Medicina de Botucatu, criaram o Projeto de Extensão Médicos da Alegria (MDA), com o objetivo de transformar a experiência hospitalar em algo menos agressivo e traumático aos pacientes e seus familiares. Estima-se que o projeto atenda a 3000 pessoas por ano, entre crianças, adultos e idosos em atendimento no HC, proporcionando, através da interação dos “médicos palhaços” com os pacientes e seus familiares, um pouco de alegria e de alívio, mesmo que por apenas alguns minutos. São feitas visitas à Enfermaria de Pediatria, à Seção de Quimioterapia e ao Pronto Socorro do Hospital das Clínicas de Botucatu (HC), nas quais os pacientes e seus familiares são entretidos principalmente através de conversas, brincadeiras, moldagem de bexigas, jogos e desenhos. Além disso, além das atividades no HC, são realizadas visitas sazonais a diversas escolas públicas de Botucatu e Rubião Júnior e à Casa Transitória de Botucatu, além da participação do projeto nas atividades no “Mc Dia Feliz”, evento anual no McDonald's que visa angariar fundos para o setor de Quimioterapia do HC. Embora seja difícil encontrar uma análise qualitativa e/ou quantitativa dos resultados de projetos que envolvem o aspecto integral e humanizado do cuidado em saúde, são perceptíveis os resultados positivos que as visitas trazem ao público assistido, através dessa interação com conversas, sorrisos e brincadeiras. O projeto consegue demonstrar o quanto esse cuidado mais global é importante e fundamental para qualquer ser humano e contribui para uma formação mais humanística dos seus participantes, que passam a ver os doentes além da sua doença, de forma mais integral e contextualizada.
Descrição
Palavras-chave
Hospital, Happiness, Child, Hospital, Alegria, Criança
Como citar
8º Congresso de extensão universitária da UNESP, p. 1-5, 2015.