A Grande Guerra (1914- 1918) e os boletins semanais de Júlio Mesquita

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2017-09-25

Orientador

Luca, Tânia Regina de

Coorientador

Pós-graduação

História - FCLAS

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) não mobilizou apenas as nações beligerantes nos campos de batalha, mas também foi travada no ar e nos mares. A utilização de novas tecnologias para vencer o inimigo foi um marco da Grande Guerra. No entanto, é necessário destacar que, além da indústria, o conflito mobilizou também a imprensa, constituindo-se como momento propício para que os periódicos tomassem posições e adentrassem no combate, em defesa de grupos e ideais. No Brasil, mesmo antes do fim da neutralidade, que só ocorreu três anos após o início das hostilidades, o campo dos Aliados já havia sido escolhido. O jornal, O Estado de S. Paulo, não ficou ausente dos debates e das ideologias mobilizadas em torno da guerra e pela pena do seu diretor, Júlio Mesquita, forneceu aos seus leitores interpretações do conflito. Os artigos do diretor do matutino, publicados sob o título “Boletim Semanal da Guerra”, acompanharam semanalmente os quatro anos do conflito, que se estendeu muito além do que esperavam os contemporâneos e acabou por envolver nações distantes do continente europeu. A presente pesquisa visou analisar, de forma sistemática, todos os Boletins escritos por Júlio Mesquita, com o objetivo de verificar de que maneira seus textos, produzidos no decorrer dos acontecimentos, construíram uma dada leitura da guerra, ao sabor das transformações em curso no movimentado cenário internacional do período. Para tanto, tratou-se de identificar as questões e as interpretações trabalhadas pelo diretor do matutino, de modo a mapear as representações publicadas sobre a Primeira Guerra Mundial, bem como analisar a relação entre a escrita de Júlio Mesquita e suas fontes.

Resumo (português)

The First World War (1914-1918) not only mobilized the belligerent nations in the battlefields, but also took place on air and at seas. The use of new technology to conquer the enemy was a mark of the First World War. However, it is important to emphasize that, apart from the industry, this conflict mobilized the press and made it a propitious moment for the newspapers to take a stand and engage in the combat in defense of groups and ideals. In Brazil, even before the end of neutrality, a clear statement arised only three years after lead-off hostilities, when the Allie's fields had already been chosen. The daily, O Estado de S. Paulo, wasn't absent of debates and ideologies on the War, and with Júlio Mesquita's feather, its director, the journal provided its readers with interpretations on conflicts. The morning pages, headlined "”Boletim Semanal da Guerra” [Weekly War Reports], weekly described four years of battle broadened beyond to what contemporaries expected, among distant nations in European continent. Withal, this system-oriented approach assays all Júlio Mesquita's writings. Indeed, it aims to check how his texts, written along the war events, brings forth a subjective view on the First World War, with the flavor of ongoing transformations in this active international scenario. Therefore, this work regards interpretations outlined by the morning journal director, concerning to map representations published on the First World War, as well as affinities between Júlio Mesquita's writings and its sources.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados