Relação da projeção labial com diferentes inclinações de incisivos e padrões esqueléticos faciais em pré-adolescentes

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Data

2019-02-25

Autores

Negrão, Jaqueline Trento Alves

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Este estudo objetivou avaliar a relação da projeção labial com diferentes inclinações de incisivos e padrões esqueléticos faciais. Foram selecionadas documentações ortodônticas de diagnóstico de 100 pré-adolescentes de 7 a 9 anos de idade e origem étnica diversa. Esta amostra foi dividida em 2 grupos equivalentes em número e gênero segundo avaliação da fotografia do perfil facial (concordância de 3 avaliadores) considerando a projeção labial, determinada pela posição dos lábios superior e inferior em relação ao mento tegumentar e região subnasal: Grupo 1: Projeção labial normal e Grupo 2: Biprojeção labial. Telerradiografias em norma lateral destas crianças foram utilizadas para a obtenção de medidas representativas da posição dos lábios, inclinações dos incisivos, padrões de crescimento facial e relação anteroposterior maxilomandibular. Os dados foram analisados quanto ao dimorfismo sexual e diferenças entre os grupos pelo test t de Student. A associação entre as medidas cefalométricas e posição labial foi verificada pelo coeficiente de correlação de Pearson. Nenhuma variável apresentou diferença quanto ao sexo. A projeção dos lábios superior e inferior mostraram fraca correlação com protrusão maxilar, moderada correlação com relação maxilomandibular, fraca correlação com inclinação dos incisivos inferiores, fraca correlação com inclinação dos incisivos superiores (lábio superior) e fraca correlação com padrão de crescimento facial (lábio inferior). Conclui-se que não existe dimorfismo sexual na faixa etária do estudo. Existe correlação significativa entre a projeção labial e os seguintes fatores cefalométricos: protrusão maxilar, relação maxilo-mandibular, padrão de crescimento facial e inclinação de incisivos superior e inferior.
The objective of this study was to evaluate the relationship of lip projection with different inclinations of incisors and skeletal facial patterns. The orthodontic documentation of 100 pre-adolescents with 7 to 9 years of age and diverse ethnic origins was selected. The sample was divided according to facial profile into Group 1, with normal lip protrusion and Group 2, with lip biprotrusion. The classification was based on the agreement of 3 evaluators who used facial profile photographs to determine the position of the upper and lower lips in relation to the soft tissue pogoniun and the subnasale region. Lateral teleradiographs of the children were used to record lip position, inclinations of the incisors, patterns of facial growth, and anteroposterior maxillomandibular relationship. Data were analyzed by sex and groups, and differences were compared with Student's t-test. The association between cephalometric measures and labial position was verified with the Pearson correlation coefficient. No difference regarding sex was found. The protrusion of the upper and lower lips showed weak correlation with maxillary protrusion, moderate correlation with maxillomandibular relationship, weak correlation with lower incisor inclination, weak correlation with upper incisors (upper lip), and weak correlation with facial growth pattern (lower lip). In conclusion, no sexual difference was found for the variables of the study; a significant correlation was found between labial protrusion and the following cephalometric factors: maxillary protrusion, maxillomandibular relationship, facial growth pattern and inclination of upper and lower incisors.

Descrição

Palavras-chave

Lábio, Ortodontia, Cefalometria, Lip, Orthodontics, Cephalometry

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