Publicação:
Curetagem e eletrocoagulação versus exérese cirúrgica no tratamento do carcinoma basocelular de baixo risco: um ensaio clínico randomizado.

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Data

2020-06-29

Orientador

Schmitt, Juliano Vilaverde
Haddad, Gabriela Roncada

Coorientador

Pós-graduação

Medicina (mestrado profissional) - FMB

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Fundamentos: O carcinoma basocelular (CBC) corresponde a 70-80% das neoplasias malignas de pele, demandando significativos recursos de saúde. Curetagem e eletrocoagulação (C&E) foi descrita no tratamento do CBC há algumas décadas, apresentando custos reduzidos e taxas de cura satisfatórias. Por outro lado, existem poucos estudos randomizados que compararam este tratamento com a cirurgia convencional em tumores de baixo risco. Objetivo: comparar os resultados após três meses da C&E versus cirurgia convencional para CBC de baixo risco em relação as complicações cirúrgicas, recuperação pós-operatória, aspecto estético e satisfação do paciente. Métodos: Ensaio clínico randomizado, paralelo e aberto comparando C&E com cirurgia convencional no tratamento de CBCs de baixo risco, com até 1 cm de diâmetro. Realizado com pacientes do ambulatório de dermatologia da Faculdade de Medicina de Botucatu. Foram avaliadas complicações, recuperação pós-operatória, satisfação e aspecto da cicatriz após três meses do procedimento. Resultados: Foram incluídos 116 tumores de 82 participantes, sendo 61 lesões no grupo da cirurgia convencional e 55 lesões no grupo da C&E alocados por meio de um app Javascript desenvolvido pela equipe pesquisadores. Quarenta e nove porcento mulheres e idade mediana de 72 anos. O diâmetro mediano das lesões foi de 7 mm, 76% de padrão clínico nodular e 55% localizados na região crânio-cervical de baixo risco. Em análise multivariada, as cicatrizes de C&E apresentaram maior alteração de cor (p<0,01), rigidez (p<0,01) e espessura (p=0,02). Não houve diferença quanto à satisfação e aos cuidados e complicações pós-operatórias, como infecção local, deiscência, sangramento ou retração cicatricial (p>0,33). Limitações: Estudo monocêntrico, não cegado, com seguimento de até três meses. Conclusões: Ambos os procedimentos foram bem tolerados pelos participantes, com altos níveis de satisfação e baixos níveis de complicações. Porém, cicatrizes mais inestéticas, após três meses, quando realizada C&E.

Resumo (inglês)

Background: Basal cell carcinoma (BCC) corresponds to 70-80% of malignant skin neoplasms, requiring significant health resources. Curettage and electrocoagulation (C&E) has been described in the treatment of BCC a few decades ago, with reduced costs and satisfactory cure rates. On the other hand, there are few randomized studies that compared this treatment with conventional surgery in low-risk tumors. Objective: to compare the results after three months of C&E versus conventional surgery for low-risk BCC in relation to surgical complications, postoperative recovery, aesthetic appearance and patient satisfaction. Methods: Randomized, parallel and open clinical trial comparing C&E with conventional surgery in the treatment of low-risk BCCs, up to 1 cm in diameter. Performed with patients from the dermatology outpatient clinic of the Faculty of Medicine of Botucatu. Complications, postoperative recovery, satisfaction and scar appearance were evaluated three months after the procedure. Results: 116 tumors from 82 participants were included, 61 lesions in the conventional surgery group and 55 lesions in the C&E group allocated through a Javascript app developed by the research team. Forty-nine percent women and a median age of 72 years. The median diameter of the lesions was 7 mm, 76% with a nodular clinical pattern and 55% located in the low-risk craniocervical region. In multivariate analysis, C&E scars showed greater color change (p <0.01), stiffness (p <0.01) and thickness (p = 0.02). There was no difference regarding satisfaction and care and postoperative complications, such as local infection, dehiscence, bleeding or scar retraction (p> 0.33). Limitations: Monocentric study, not blinded, with a follow-up of up to three months. Conclusions: Both procedures were well tolerated by the participants, with high levels of satisfaction and low levels of complications. However, more unsightly scars, after three months, when performed C&E.

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Português

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