Radioatividade natural devido ao 210Po em águas subterrâneas de estâncias hidrominerais do sudeste brasileiro
Carregando...
Arquivos
Data
2018
Autores
Oliveira, Ana Maria Marinello Assis de [UNESP]
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
During the hydrological cycle, the water comes into contact with rocks that may contain minerals with radionuclides in their composition. These have been present on Earth since the earliest times, such as Uranium, Thorium and Potassium. The increasing presence of radionuclides in hydric resources due to technological processes, phosphate fertilizers, nuclear tests, effluent discharges in nuclear facilities, armed conflicts with nuclear artifact, or manufactured radioactive sources handling, led the World Health Organization to establish in the current legislation a list of elements for which reference values have been proposed for potable water consumption. Activity concentrations of 210Po and 210Pb in groundwater at São Paulo (SP) and Minas Gerais (MG) states were reported in this study with two purposes: different indices comparison to evaluate the radionuclides mobility in the waters and evaluate the potable water quality from the radiation doses calculations. The analyzed samples in this work are widely used for drinkable water in public places, bottling, bathing and others. These were collected in water springs and wells drilled in different aquifer systems inserted in the hydrogeological provinces of Paraná and Southeast Shield. The reference value of 0.1Bq / L established by WHO for 210Pb and 210Po was not reached for 210Pb, but the 210Po levels were equal to or greater than reference value in four Minas Gerais groundwater; the WHO maximum guideline dose level of 0.1 mSv / year was also achieved or exceeded. The 210Pb mobility indexes found results showed better usage to evaluate the processes that affect the radionuclides release in the liquid phase during the water / rock interactions
Durante o ciclo hidrológico, a água entra em contato com rochas que, em sua composição, podem apresentar minerais que contém radionuclídeos que estão presentes na Terra desde os primórdios, como Urânio, Tório e Potássio. A crescente presença de radionuclídeos nos recursos hídricos, em decorrência de processos tecnológicos, fertilizantes fosfatados, testes nucleares, descargas de efluentes em instalações nucleares, conflitos armados utilizando artefatos nucleares, ou manuseio de fontes radioativas manufaturadas levou a Organização Mundial de Saúde a estabelecer na legislação atual uma lista elementos para os quais foram propostos valores de referência para ingestão em águas potáveis. Concentrações de atividade de 210Po e 210Pb em águas subterrâneas ocorridas nos estados de São Paulo (SP) e Minas Gerais (MG) foram relatadas neste trabalho com duplo propósito: comparar diferentes índices para avaliar a mobilidade de radionuclídeos nas águas e avaliar a qualidade da água potável a partir dos cálculos das doses de radiação. As amostras analisadas neste trabalho são muito utilizadas para beber em locais públicos, engarrafamento, banho e outros, foram coletadas em nascentes e poços perfurados em diferentes sistemas aquíferos inseridos nas províncias hidrogeológicas do Paraná e Escudo do Sudeste. O valor de referência estipulado pela OMS para 210Pb e 210Po de 0,1Bq/L não foi alcançado para 210Pb, mas os níveis de 210Po foram iguais ou superiores a ele em quatro águas subterrâneas do estado de Minas Gerais; o nível máximo de dose de orientação da OMS de 0,1 mSv/ano também foi alcançado ou superado nelas. Os resultados encontrados para os índices de mobilidade do 210Pb mostraram melhor utilidade para avaliar os processos que afetam a liberação de radionuclídeos na fase líquida durante as interações água/rocha
Durante o ciclo hidrológico, a água entra em contato com rochas que, em sua composição, podem apresentar minerais que contém radionuclídeos que estão presentes na Terra desde os primórdios, como Urânio, Tório e Potássio. A crescente presença de radionuclídeos nos recursos hídricos, em decorrência de processos tecnológicos, fertilizantes fosfatados, testes nucleares, descargas de efluentes em instalações nucleares, conflitos armados utilizando artefatos nucleares, ou manuseio de fontes radioativas manufaturadas levou a Organização Mundial de Saúde a estabelecer na legislação atual uma lista elementos para os quais foram propostos valores de referência para ingestão em águas potáveis. Concentrações de atividade de 210Po e 210Pb em águas subterrâneas ocorridas nos estados de São Paulo (SP) e Minas Gerais (MG) foram relatadas neste trabalho com duplo propósito: comparar diferentes índices para avaliar a mobilidade de radionuclídeos nas águas e avaliar a qualidade da água potável a partir dos cálculos das doses de radiação. As amostras analisadas neste trabalho são muito utilizadas para beber em locais públicos, engarrafamento, banho e outros, foram coletadas em nascentes e poços perfurados em diferentes sistemas aquíferos inseridos nas províncias hidrogeológicas do Paraná e Escudo do Sudeste. O valor de referência estipulado pela OMS para 210Pb e 210Po de 0,1Bq/L não foi alcançado para 210Pb, mas os níveis de 210Po foram iguais ou superiores a ele em quatro águas subterrâneas do estado de Minas Gerais; o nível máximo de dose de orientação da OMS de 0,1 mSv/ano também foi alcançado ou superado nelas. Os resultados encontrados para os índices de mobilidade do 210Pb mostraram melhor utilidade para avaliar os processos que afetam a liberação de radionuclídeos na fase líquida durante as interações água/rocha
Descrição
Palavras-chave
Radioatividade, Águas subterrâneas, Estações de águas, Ciclo hidrológico, Água - Qualidade, Água potável, Hidrogeologia, Chumbo, Polônio, Brasil, Sudeste, São Paulo (Estado), Minas Gerais
Como citar
OLIVEIRA, Ana Maria Marinello Assis de. Radioatividade natural devido ao 210Po em águas subterrâneas de estâncias hidrominerais do sudeste brasileiro. 2018. 65 f. Trabalho de conclusão de curso (Geologia) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, 2018.