Controlar ou não a intensidade do exercício físico em pessoas com doença de Parkinson?
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Data
2019-11-11
Autores
Pilon, Julia [UNESP]
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Resumo
Parkinson's disease (PD) is characterized by the death of dopaminergic cells present in substantia nigra resulting in various signs and symptoms (motor and non-motor). Exercise has been used as an alternative treatment for PD, positive effects on patients' quality of life and no return to disease progression. Objective: To analyze the effect of exercise of controlled intensity on the functional performance of elderly with PD. Methods: The study will consist of individuals with a medical diagnosis of PD, of both sexes, over 55 years old. Participants will be divided into two groups: controlled group (CG) and uncontrolled group (CNG). An aerobic exercise protocol will be planned and developed in both groups. Each training session will be held twice a week lasting 50 minutes, totaling eight weeks of intervention. However, only the CG will have exercise intensity control determined, with frequency and heart rate critical for training prescription. One week before and one week after the intervention, a battery of functional exams will be used. These include: Lower End Motor Coordination Test (LEMOCOT), Timed up and Go Test (TUG), Motor Coordination Test and Upper Limb Muscle Strength Test (both from AAPHERD), Sit and Lift Test, and 6-minute walk test (6MWT). Data normality will be tested by the Shapiro-Wilk test. The significance level will be adjusted to p <0.05. Results: Data showed positive effect for the MMSE, Strength, 6MWT and Critical Power tests, characterizing improvements in cognitive and functional capacities, muscle strength and cardiorespiratory capacity
A doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela morte de células dopaminérgicas presentes na substância negra acarretando em diversos sinais e sintomas (motores e não-motores). O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa de tratamento para a DP, proporcionando efeitos positivos na qualidade de vida dos pacientes e no retardo da progressão da doença. Objetivo: Analisar o efeito do exercício físico de intensidade controlada no desempenho funcional de idosos com DP. Métodos: O estudo foi constituído por indivíduos com diagnóstico médico da DP, de ambos os sexos, acima de 55 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo controlado (GC) e grupo não controlado (GNC). Um protocolo de exercícios aeróbio foi planejado e desenvolvido em ambos os grupos. Cada sessão de treinamento foi realizada duas vezes por semana com duração de 50 minutos, totalizando oito semanas de intervenção. Entretanto, somente o GC teve o controle da intensidade do exercício determinado, previamente, através da frequência cardíaca crítica para a prescrição do treinamento. Uma semana antes e outra após a intervenção, uma bateria de exames funcionais foram aplicados. Entre eles: Lower Extremity Motor Coordination Test (LEMOCOT), Teste Timed up and Go (TUG), teste de coordenação motora e teste de força muscular de membros superiores (ambos da AAPHERD), Teste sentar e levantar e Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6). A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk. O nível de significância ajustado em p<0,05. Resultados: Os dados apresentaram efeito positivo para os testes MMSE, Força, TC6 e Potência Crítica, caracterizando melhoras significativas na capacidade cognitiva e funcional, força muscular e aptidão cardiorrespiratória
A doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela morte de células dopaminérgicas presentes na substância negra acarretando em diversos sinais e sintomas (motores e não-motores). O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa de tratamento para a DP, proporcionando efeitos positivos na qualidade de vida dos pacientes e no retardo da progressão da doença. Objetivo: Analisar o efeito do exercício físico de intensidade controlada no desempenho funcional de idosos com DP. Métodos: O estudo foi constituído por indivíduos com diagnóstico médico da DP, de ambos os sexos, acima de 55 anos. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo controlado (GC) e grupo não controlado (GNC). Um protocolo de exercícios aeróbio foi planejado e desenvolvido em ambos os grupos. Cada sessão de treinamento foi realizada duas vezes por semana com duração de 50 minutos, totalizando oito semanas de intervenção. Entretanto, somente o GC teve o controle da intensidade do exercício determinado, previamente, através da frequência cardíaca crítica para a prescrição do treinamento. Uma semana antes e outra após a intervenção, uma bateria de exames funcionais foram aplicados. Entre eles: Lower Extremity Motor Coordination Test (LEMOCOT), Teste Timed up and Go (TUG), teste de coordenação motora e teste de força muscular de membros superiores (ambos da AAPHERD), Teste sentar e levantar e Teste de Caminhada de 6 minutos (TC6). A normalidade dos dados foi testada pelo teste de Shapiro-Wilk. O nível de significância ajustado em p<0,05. Resultados: Os dados apresentaram efeito positivo para os testes MMSE, Força, TC6 e Potência Crítica, caracterizando melhoras significativas na capacidade cognitiva e funcional, força muscular e aptidão cardiorrespiratória
Descrição
Palavras-chave
Doença de Parkinson, Exercícios aeróbicos, Educação fisica, Exercícios físicos, Parkinson disease
Como citar
PILON, Julia. Controlar ou não a intensidade do exercício físico em pessoas com doença de Parkinson?. 2019. 44 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado - Educação Física) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, 2019.