Estimation of compressive strength based on Pull-Out bond test results for on-site concrete quality control
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Data
2011-10
Autores
Lorrain, M. S.
Barbosa, M. P. [UNESP]
Silva Fº, L. C. P.
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Editor
IBRACON - Instituto Brasileiro do Concreto
Resumo
Quality control of structural concrete has been conducted for several decades based mainly on the results of axial compression tests. This kind of test, although widely used, is not exempt from errors and has some considerable drawbacks that may affect its reliability, such as the need for appropriate and careful specimen conditioning and adoption of adequate capping techniques. For these reasons, it would be useful to have complementary or alternative ways to check compressive strength, in order to improve concrete quality control. The use of a bond test to monitor concrete strength is being proposed by an international group of researchers from France, Tunisia and Brazil as a potential means to this end. Given the fact that the link between bond resistance and concrete strength is already well established, this type of test seems to be a viable alternative to traditional methods. Nonetheless, to check if the underlying principle is sound when used in different circumstances, the group has been gathering data from several studies conducted by different researchers in various countries, with distinct concretes and rebar types. An analysis of the data collected shows that there is a clear and strong correlation between bond resistance and compressive strength, no matter the influence of other variables. This result validates the basic idea of using an Appropriate Pull-Out (APULOT) bond test to assess concrete strength. If the general principle is valid for random data obtained from different studies, the definition of a clear and appropriate test will probably lead to the reduction of experimental noise and increase the precision of the strength estimates obtained using this method.
O controle de qualidade do concreto estrutural vem sendo realizado, há várias décadas, baseado principalmente nos resultados de ensaios de compressão axial. Este tipo de ensaio, embora amplamente utilizado, não está isento de erros e tem algumas desvantagens consideráveis que podem afetar sua confiabilidade, tais como a necessidade de condicionamento adequado e cuidadoso dos corpos-de-prova e de adoção de adequadas técnicas de nivelamento e capeamento. Por estas razões, seria útil ter maneiras complementares ou alternativas para verificar a resistência à compressão, a fim de melhorar o processo de controle de qualidade do concreto. O uso de um ensaio de arrancamento para monitorar a resistência do concreto está sendo proposto por um consósrcio internacional de pesquisadores da França, Tunísia e Brasil como um meio potencial de atingir essa meta. Dado que a existência de uma relação direta entre a tensão de aderência e a resistência do concreto já está bem estabelecida, este tipo de teste parece ser uma alternativa viável aos métodos tradicionais. No entanto, para verificar se o princípio subjacente é valido quando usado em diferentes circunstâncias, o grupo tem buscado recolher dados de vários estudos, realizados por diferentes pesquisadores, em diversos países, com concretos e barras de armadura de distintos tipos. Uma análise dos dados coletados confirma que há uma correlação clara e um forte vínculo entre a tensão de aderência e a resistência à compressão, independentemente da influência de outras variáveis. Esses resultados validam a idéia básica de usar um teste de Pull Out adequado (denominado APULOT) para avaliar a resistência do concreto. Se o princípio geral é válido para dados aleatórios obtidos em diferentes estudos, a definição de um procedimento de teste claro e adequado provavelmente levará à redução erros experimentais e aumentará a estimativa da precisão obtidas por esse método.
O controle de qualidade do concreto estrutural vem sendo realizado, há várias décadas, baseado principalmente nos resultados de ensaios de compressão axial. Este tipo de ensaio, embora amplamente utilizado, não está isento de erros e tem algumas desvantagens consideráveis que podem afetar sua confiabilidade, tais como a necessidade de condicionamento adequado e cuidadoso dos corpos-de-prova e de adoção de adequadas técnicas de nivelamento e capeamento. Por estas razões, seria útil ter maneiras complementares ou alternativas para verificar a resistência à compressão, a fim de melhorar o processo de controle de qualidade do concreto. O uso de um ensaio de arrancamento para monitorar a resistência do concreto está sendo proposto por um consósrcio internacional de pesquisadores da França, Tunísia e Brasil como um meio potencial de atingir essa meta. Dado que a existência de uma relação direta entre a tensão de aderência e a resistência do concreto já está bem estabelecida, este tipo de teste parece ser uma alternativa viável aos métodos tradicionais. No entanto, para verificar se o princípio subjacente é valido quando usado em diferentes circunstâncias, o grupo tem buscado recolher dados de vários estudos, realizados por diferentes pesquisadores, em diversos países, com concretos e barras de armadura de distintos tipos. Uma análise dos dados coletados confirma que há uma correlação clara e um forte vínculo entre a tensão de aderência e a resistência à compressão, independentemente da influência de outras variáveis. Esses resultados validam a idéia básica de usar um teste de Pull Out adequado (denominado APULOT) para avaliar a resistência do concreto. Se o princípio geral é válido para dados aleatórios obtidos em diferentes estudos, a definição de um procedimento de teste claro e adequado provavelmente levará à redução erros experimentais e aumentará a estimativa da precisão obtidas por esse método.
Descrição
Palavras-chave
bond stress, concrete compressive strength, quality control of concrete, pull-out test, tensão de aderência, resistência à compressão do concreto, controle de qualidade do concreto, teste de pull-out
Como citar
Revista IBRACON de Estruturas e Materiais. São Paulo, SP, Brazil: IBRACON - Instituto Brasileiro do Concreto, v. 4, n. 4, p. 582-591, 2011.