Os gritos na escola pública: uma breve análise em escolas marilienses

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Data

2023-04-30

Autores

Freitas, Silvio Silvério Feitosa de

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo compreender como os discentes e docentes de sociologia (e demais funcionários da escola) lidam com o grito dentro da escola pública, sendo este um fenômeno que faz parte da cultura escolar, se mostrando um tipo de violência escolar. Foi adotada a metodologia de pesquisa participativa de abordagem etnográfica e observação participante. As hipóteses levantadas são, do grito ser algo que faz parte da cultura escolar, e os docentes de sociologia não estão desnaturalizando e nem criando estratégias para lidar com esse fenômeno. Para teste estudo foi adotada a pesquisa participativa, de abordagem do tipo etnográfica, onde se colhe dados de ações, significados e relatos orais para conseguir gerar uma interpretação à luz de diversos autores e correntes teóricas sobre este fenômeno. Até o presente momento o grito foi pouco abordado pela academia, sendo, em geral, de áreas como psicologia, filosofia, fonoaudiologia e jornalismo, onde estes focam por um ponto de vista ensaístico, carecendo de pesquisa bibliográfica e de campo mais detalhadas. Após a análise e teorização dos dados, pode se concluir que os docentes abordados para esta pesquisa ainda apresentam dificuldades em criar estratégias para lidar com o grito em sala de aula, bem como não fazem a desnaturalização e estranhamento deste. Também é possível concluir que o grito tem relações com o autoritarismo, bem como compreender que tal faz parte da cultura das práticas escolares, aprendido no cotidiano por meio da observação, memórias e diálogo entre os pares.
This research aims to understand how sociology students and teachers (and other school employees) deal with screaming in public schools, which is a phenomenon that is part of school culture, showing itself to be a type of school violence. The methodology of participatory research with an ethnographic approach and participant observation was adopted. The hypotheses raised are that screaming is something that is part of school culture and sociology teachers are not denaturalizing or creating strategies to deal with this phenomenon. For the test study, participatory research was adopted, with an ethnographic approach, where data on actions, meanings and oral reports are collected in order to generate an interpretation in the light of different authors and theoretical currents on this phenomenon. Until now, the cry has been little addressed by the academy, being, in general, from areas such as psychology, philosophy, speech therapy and journalism, where they focus on an essay point of view, lacking more detailed bibliographical and field research. After analyzing and theorizing the data, it can be concluded that the teachers approached for this research still have difficulties in creating strategies to deal with screaming in the classroom, as well as they do not denaturalize and estrange it. It is also possible to conclude that screaming is related to authoritarianism, as well as understanding that this is part of the culture of school practices, learned in everyday life through observation, memories and dialogue between peers.

Descrição

Palavras-chave

Cultura escolar, Ensino de sociologia, Grito, Violência escolar, School culture, Sociology teaching, Scream, School violence

Como citar

FREITAS, Silvio Silvério Feitosa de. Os gritos na escola pública: uma breve análise em escolas marilienses. Universidade Estadual Paulista (Unesp), 2023.