Efeitos do treinamento resistido sobre variáveis relacionadas com a baixa densidade óssea de mulheres menopausadas tratadas com alendronato

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2010-04-01

Autores

Borba-Pinheiro, Cláudio Joaquim
Carvalho, Mauro César Gurgel de Alencar
Silva, Nádia Souza Lima da
Bezerra, Jani Cléria Pereira
Drigo, Alexandre Janotta [UNESP]
Dantas, Estélio Henrique Martin

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte

Resumo

A osteoporose é uma doença crônica que atinge o esqueleto humano. OBJETIVO: Verificar os efeitos do treinamento resistido sobre a densidade mineral óssea (DMO), força muscular, equilíbrio e qualidade de vida em mulheres menopausadas em tratamento com alendronato. MÉTODOS: Participaram do estudo 16 voluntárias. Elas foram separadas em dois grupos: que praticaram o treino resistido (n = 9, 49,7 ± 4,2 idade) e que constituíram o grupo controle (n = 7, 53,8 ± 4,4 idade). Os instrumentos de avaliação seguintes foram usados: a absorciometria de dupla energia por raios X -DXA (que mediu a coluna lombar L2-L4, colo do fêmur, triângulo de Wards e trocanter maior), o Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ) e um teste de equilíbrio. O treinamento foi periodizado em 12 meses, divididos em seis ciclos com intensidade de 70-90% da carga máxima (10RM). Testes paramétricos (t ou Wilcoxon), para análise intragrupo e (Anova) para intergrupos, foram usados. RESULTADOS: Foram encontradas diferenças significativas favoráveis ao grupo que treinou nos sítios da lombar L2-L4 (6,8%, p = 0,001), colo do fêmur (4,8%, p = 0,005) e trocanter (0,76%, p = 0,005). Além de diferenças significativas também para o equilíbrio corporal (21,4%, p = 0,001), qualidade de vida (9,1%, p = 0,001) e todas as medidas de força como na pressão de pernas 45° (49,3%, p < 0,001). CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que a metodologia aplicada ao treino resistido pode ser recomendada a mulheres menopausadas com baixa DMO.
Osteoporosis is a chronic disease of the human skeleton. OBJECTIVE: To verify the effects of resistance training on bone mineral density (BMD), muscular strength, balance and quality of life in menopausal women taking Alendronate. MATERIALS and METHODS: Sixteen female volunteers participated in the study. The volunteers were separated into two groups: resistance training participants (n=9; 49.7±4.2 years) and control group (n=7; 53.8±4.4 years). The following evaluation instruments were used: absorptiometry-DXA (which measured the lumbar spine L2-L4, neck femur, Wards triangle and major trochanter), the Osteoporosis Assessment Questionnaire (OPAQ) and a balance test. The training was applied in 12 months, divided in six cycles with intensity of 70-90% of the maximum load (10RM). Parametric tests for intra-group analysis (t or Wilcoxon) and (Anova) for inter-groups, were used. RESULTS: Significant differences in the resistance training group were found in the bones variables: lumbar L2-L4 (6.8%, p=0.001), neck femur (4.8%, p=0.005) and trochanter (0.76%, p=0.005). In addition, significant differences were also found for body balance (21.4%, p=0.001), quality of life (9.1%, p=0.001) and all muscular strength measurements, such as in leg press 45° (49.3%, p<0.001). CONCLUSION: The results suggest that the methodology applied to resistance training can be recommended for menopausal women with low BMD.

Descrição

Palavras-chave

treino resistido, densidade mineral óssea, equilíbrio corporal, força muscular, qualidade de vida, resistance training, bone mineral density, body balance, muscular strength, quality of life

Como citar

Revista Brasileira de Medicina do Esporte. Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, v. 16, n. 2, p. 121-125, 2010.

Coleções