Estudo morfológico do funículo espermático em ovinos da raça Corriedale (Ovis aries, L. 1758)

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Data

2000-01-01

Autores

Carvalhal, Roberto [UNESP]
BORELLI, Vicente
MIGLINO, Maria Angelica

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Editor

Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ)

Resumo

Estudamos em 40 ovinos adultos da raça Corriedale os aspectos histológicos do funículo espermático. Observamos que este se acha envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroelástico denso, de espessura variável, pregueada em alguns pontos, e revestida por mesotélio que circunda todo o conjunto vásculo-nervoso, e projeta-se para formar o mesoducto deferente. em posição subcapsular, verifica-se uma camada de tecido conjuntivo fibroelástico frouxo, de espessura variável, que circunda parcialmente o funículo espermático, isolando nas regiões deferencial e abdeferencial conjuntos vásculo-nervosos, responsáveis pela nutrição do epidídimo. Na região do mesoducto deferente, o tecido subcapsular acompanhado de tecido adiposo constitui a camada interna deste meso, formando a sua adventícia e abrigando vasos e nervos deferenciais. Na região abdeferencial, pequenos acúmulos de tecido adiposo são vistos de permeio aos vasos e nervos desta região. Entre as artérias, veias e nervos testiculares, bem como entre os vasos das regiões deferencial e abdeferencial, observa-se o tecido conjuntivo denso, intervascular, rico em fibras elásticas, que constitui as adventícias contínuas destes vasos. O arranjo vascular mostra que o segmento da artéria testicular, contido no funículo espermático, apresenta trajeto sinuoso. Estando envolvido pelo plexo venoso pampiniforme, formado por veias testiculares desprovidas de válvulas de calibres variados, apresentando amplas comunicações entre si. As veias responsáveis pela drenagem do epidídimo e ducto deferente estão localizadas em posição subcapsular deferencial e abdeferencial e mostram-se providas de válvulas. O trato das artérias testiculares no funículo espermático apresenta como comprimento médio, máximo e mínimo, respectivamente, 150,4 cm, 198,0 cm e 73,3 cm, à direita, e 149,6 cm, 189,2 cm e 90,0 cm, à esquerda, não existindo diferenças estatisticamente significantes ao nível de 5%, quando comparamos a média do segmento da artéria testicular contida no funículo espermático direito em relação ao esquerdo.
We have been studied histological aspect of 40 pairs of spermatic cord in adults Corriedale sheep. It was observed that structures were wrapped up a thin layer of dense fibroelastic connective tissue with variable thickness and folding, recovered by mesotelium, which involves all the neurovascular cord, and forms the mesoductus deferents. Under this arrangement there was a layer of loose fibroelastic tissue involving partially the cord and insulating in the deferential and abdeferential regions the vessels and nerves of the epididimus. Around the mesoductus deferents the subcapsular tissue forms with the internal layer of the meso, which protects vessels and nerves. In the abdeferential region we can see a little fatty tissue between vessels and nerves. A dense connective tissue with elastic fibers occurs between vessels and nerves of the testis and vessels of the deferential an abdeferential regions. The vascular arrangement shows in the cord the sinuous trajectory of the testicular artery recovered by the plexus pampiniformis, whose veins shows connections and have no valves. The veins of the epididimus and ductus deferents are subcapsular. The length of the intra spermatic cord segment of the testicular artery has a medium, maximum and minimal ranges, respectively 150.4 cm, 198.0 cm and 73.3 cm, on the right, and 149.6 cm, 189.2 cm and 90.0 cm, on the left. There were no statistical differences between the right and left medium ranges.

Descrição

Palavras-chave

Morfologia animal, Artérias, Veias, Ovinos, Carneiro Corriedale, Morfology, Arteries, Veins, Corriedale sheeps

Como citar

Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia / Universidade de São Paulo, v. 37, n. 5, p. 00-00, 2000.