A influência da redução do espaço nasofaringeano na morfologia facial de pré-adolescentes

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2004-06-01

Autores

Santos-Pinto, Ary dos [UNESP]
Paulin, Ricardo Fabris [UNESP]
Melo, Ana Cláudia Moreira [UNESP]
Martins, Lidia Parsekian [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Dental Press Editora

Resumo

A redução do espaço nasofaringeano devido à hipertrofia adenoideana leva a adaptações posturais da cabeça, mandíbula, língua e lábios, podendo causar alterações no padrão esquelético facial. Foram coletadas 98 teleradiografias em norma lateral de pré-adolescentes na faixa etária de 7 a 10 anos na Clínica de Ortodontia da F.O. Araraquara, as quais foram selecionadas levando-se em consideração a dimensão da imagem do espaço nasofaringeano (ENF) (correspondente à menor distância do dorso do palato mole à parede faringeana posterior). As radiografias foram divididas em 3 grupos: Grupo I (estreito), ENF entre 1,7 e 5,1mm; Grupo II (médio), ENF entre 5,2 e 7,6mm; Grupo III (amplo), ENF entre 7,7 e 12,9mm. Utilizamos duas medidas angulares e seis medidas lineares para caracterizar a morfologia facial. As médias e o desvio padrão de cada medida efetuada foram obtidas, e por meio de teste de análise de variância (ANOVA), verificou-se diferença não significativa entre os grupos para as variáveis: ANperp, p=0,07; PgNperp, p=0,058, comprimento mandibular, p=0,15, comprimento maxilar, p=0,06, diferença maxilomandibular, p=0,98, eixo facial, p=0,96, altura facial inferior, p=0,84 e significativa na variável plano mandibular (p<0,01). Portanto, a redução do espaço nasofaringeano está associada a alterações no plano mandibular, que apresentou valores maiores com a diminuição do espaço nasofaringeano.
The nasopharyngeal reduction consequent to a adenoid obstruction is reponsible to postural adaptions of the head, mandible, tongue and lips and may also lead to facial skeleton pattern alterations. Ninety-eight lateral cephalometric X-rays of 7 to 10 years old preadolescents were used considering the nasopharyngeal space width (NSW), that was correspondent to the minor distance between the soft palate and posterior nasopharyngeal wall. The radiographs were divided into 3 groups: Group I (narrow), NSW between 1.7 and 5.1mm; Group II (median), NSW between 5.2 and 7.6mm; Group III (extensive) NSW between 7.7 and 12.9mm. Two angular and six linear measurements were used to characterize the facial morphology. The means and standard deviations of each measurement were obtained and the ANOVA analysis showed no significant difference among the groups for A-Nperp, p = 0.07, Pg-Nperp, p = 0,058, mandible length, p = 0.98, facial axis, p = 0.96, lower facial height, p = 0.84 and significant difference for mandibular plane, p<0,01. So it can be concluded that the nasopharyngeal space reduction is associated with mandibular plane alterations that presented higher values when there was a nasopharyngeal space reduction.

Descrição

Palavras-chave

Obstrução nasofaringeana, Crescimento facial, Hipertrofia adenoideana, Nasopharyngeal obstruction, Facial growth, Adenoid hypertrophy

Como citar

Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. Dental Press Editora, v. 9, n. 3, p. 19-26, 2004.