Avaliação da deposição da calda de pulverização em função da densidade populacional de Brachiaria plantaginea, do volume e do ângulo de aplicação

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Data

2006-01-01

Autores

Tomazela, M. S.
Martins, D. [UNESP]
Marchi, S. R. [UNESP]
Negrisoli, E. [UNESP]

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Editor

Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas

Resumo

O presente trabalho teve por objetivo avaliar a quantidade de calda de pulverização depositada nas folhas de Brachiaria plantaginea, em aplicações de pós-emergência precoce, em que se variou o volume de calda de pulverização, a densidade de plantas m-2 e o ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação. Para isso, foram conduzidos três experimentos em condições de laboratório. Nestes estudos, o volume de calda de pulverização foi obtido por meio da variação da velocidade de deslocamento de um veículo composto por plataforma e quatro rolamentos tracionados por um motor elétrico. Foi utilizada a ponta de pulverização XR Teejet 8001 EVS, na pressão de 241,4 kPa. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com cinco repetições. No primeiro experimento, os volumes utilizados foram de 1147,57; 860,68; 573,78; 459,02; 344,27; 229,51; 114,75; e 57,37 L ha-1 de calda de pulverização, com densidade de 600 plantas m-2. No segundo experimento foram estudadas as densidades de 300, 600, 900 e 1.200 plantas m-2; neste caso, utilizou-se o volume de 229,51 L ha-1 de calda de pulverização. No terceiro experimento avaliou-se o posicionamento do ângulo da ponta de pulverização na barra de aplicação e utilizou-se a densidade de 600 plantas m-2. Estudaram-se os ângulos de -30º, -15º, 90º, +15º e +30º e os volumes de calda de pulverização de 198,76; 221,69; 229,51; 221,69; e 198,76 L ha-1, respectivamente. Foram adotados sinais negativos para o sentido de deslocamento do veículo e sinais positivos para o sentido contrário ao deslocamento. As avaliações do depósito de calda de pulverização, na planta e no solo, foram feitas utilizando-se condutividade elétrica. A porcentagem de depósito de calda de pulverização nas plantas de B. plantaginea foi incrementada com a redução do volume de calda pulverizada por hectare. O depósito de calda por planta foi maior nas densidades maiores de plantas. O ângulo de posicionamento da ponta de pulverização na barra de aplicação incrementou o depósito de calda nas plantas de B. plantaginea, quando comparado com o ângulo de 90º.
This research aimed to evaluate the retention by leaves of Brachiaria plantaginea and by soil surface submitted to early post-emergence application of spray solution, after varying the volume per square meter and nozzle position on the application boom. Three trials were carried out under laboratory conditions. Variations in sprayed solution volume were obtained by changing the movement of a device composed by an electric power unit propelled platform. Nozzle XR Teejet 8001 EVS at 21.4 kPa was utilized. The experimental treatments were set up on a randomized design with five replications. In the trial, spray solution volumes of 1,147.57; 860.68; 573.78; 459.02; 344.27; 229.51; 114.75 and 57.37 L ha-1 were applied over 600 plants m-2. In the second one, 300; 600; 900 and 1.200 plants m-2 were sprayed with 229.51 L ha-1 of solution. In the third trial, the nozzle position angles on the spraying bar of 30º, -15º, 90º, +15º and +30ºwith spray solution volume of 198.76; 221.69; 229.51; 221.69 and 198.76 L ha-1, respectively, were studied. Negative sign indicates angles on the same dislocation direction. Spray solution retention on the plants and soil were evaluated by electric conductivity. It is concluded that the retention percentage on B. plantaginea was enhanced by reducing the volume of spray solution per hectare and increased by increasing plant density. Nozzle angles on the spraying bar increased the retention of solution in relation to 90º.

Descrição

Palavras-chave

tecnologia de aplicação, deposição de calda, densidade, B. plantaginea, Spray technology, spray solution retention, density, B. plantaginea.

Como citar

Planta Daninha. Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Daninhas , v. 24, n. 1, p. 183-189, 2006.