Perseveração motora na deficiência visual: impacto da restrição do organismo na tarefa de alcançar objetos

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Data

2009-11-03

Autores

Diz, Maria Caroline da Rocha [UNESP]

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Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

A perseveração motora tem sido recentemente usada para interpretar a canônica tarefa “A não B” de Piaget. Nesta tarefa, as crianças observam o experimentador esconde um brinquedo em uma localização “A”, um atraso é imposto, e então a criança é encorajada a alcançar. Para as tentativas em A, as crianças tipicamente alcançam para A, onde o objeto foi escondido. Depois de esconder várias vezes e alcançar sucessivamente para A, o experimentador esconde o brinquedo em uma segunda localização, “B”, sob condições idênticas ao lado A. Tipicamente por volta do 9 meses de idade, crianças, mesmo olhando esse jogo de esconder e procurar volta a alcançar o brinquedo A depois de o experimentador ter dado a dica no brinquedo B. Explicações iniciais do erro “A não B” são retratados como um problema de codificação do novo local, fragilidade da memória para o novo local, ou a ação repetida. Por outro lado, as crianças perseveram menos nas tentativas em B se os locais A e B são distintos visualmente. Entretanto observamos que a informação visual na tarefa “A não B” é importante para o aparecimento ou não da perseveração motora. A proposta deste estudo foi verificar se crianças com deficiência visual perseveram ou não na tarefa modificada Pigetiana de alcance “A não B”, identificar o relacionamento das diferentes propriedades do objeto na taxa de perseverativa, identificar o relacionamento entre a orientação da cabeça e o alcançar durante sua performance, bem como o padrão cinemático do alcançar. Dez bebês com deficiência visual, baixa visão, entre 1 a 4 anos de idade foram autorizados por seus pais para participarem do estudo. As crianças foram avaliadas em duas condições: luminosa e sonora. Enquanto realizaram a tarefa “A não B”, todos os participantes foram filmados por três câmeras. Os resultados revelaram que o grupo...
Motor perseveration has recently been used to interpret the canonical Piaget's “A not B” task. In this task, the infants watch as the researcher hides a toy in a location “A”, a delay is imposed, and then the infants are allowed to reach. On these A trials, infants typically reach to A, to where the object was hidden. After several hidings and successive reaches to A, the researcher hides the toy in a second location, “B”, under identical conditions of the location A. Typically, around the age of nine months, infants, even after watching these “hide and search” games, return to reach for the “A” toy after being cued to reach for the “B” toy. Initial explanations for the “A not B” error portrayed it as a problem of encoding the new location, fragility of memory for the new location, or repeated action. On the other hand, infants are less likely to perseverate on attempts to B if the A and B locations are visually distinct. However, we observed that visual information in the “A not B” task is important to the emergence or not of the motor perseveration. The purpose of this study was to determine whether or not children that that have visual deficiency perseverate in a modified Piagetian “A not B” reaching task, to identify the relationship between different characteristics of the object and motor perseveration rate, and also, to identify the relationship between head orientation and reaching during their performance, as well as, the reaching kinematics pattern. Ten visually impaired children, low vision, among age of 1 and 4 years, were authorized by their parents to take part in this study. The children were measured in two conditions: luminous and sonorous. While performing the “A not B” sand box task, all participants were videotaped with three cameras. A section experiment showed results confirming that the group only perseverated under... (Complete abstract click electronic access below)

Descrição

Palavras-chave

Capacidade motora, Deficientes visuais, Perseveração motora, Alcance, Deficiência visual, Motor perseverate, Reaching, Visually impaired

Como citar

DIZ, Maria Caroline da Rocha. Perseveração motora na deficiência visual: impacto da restrição do organismo na tarefa de alcançar objetos. 2009. 84 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2009.