Osso esponjoso liofilizado de cão utilizado como enxerto puro e associado a plasma rico em plaquetas ou medula óssea em falhas ósseas induzidas em coelhos: estudo experimental

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2013-02-27

Autores

Morato, Gláucia de Oliveira [UNESP]

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Resumo

Este estudo objetivou descrever a reparação óssea ao se utilizar enxerto esponjoso liofilizado de cão, e determinar se a associação de plasma rico em plaquetas (PRP) ou medula óssea autógena (MO) ao enxerto seria benéfica ao processo de regeneração óssea. Foi feita ostectomia segmentar no rádio de 42 coelhos machos, da raça Nova Zelândia Branco, com 160 a 170 dias de idade e peso variando de 2,6 a 3,5Kg. Os grupos experimentais foram divididos de acordo com o preenchimento da falha: GE, enxerto puro; GEM, enxerto associado a MO; GEPRP, enxerto associado ao PRP e, controle, falha vazia. Para análise histológica foi feita eutanásia de metade dos animais de cada grupo 45 dias após a cirurgia e o restante aos 90 dias. Obtiveram-se radiografias no pós-operatório imediato, aos 45 e 90 dias. No período de acompanhamento não foram observadas fístulas ou secreções. Ocorreu integração do enxerto e formação de ponte óssea radiográfica em 84,2 % e 75% das interfaces, respectivamente. O preenchimento ósseo foi maior nos animais dos grupos tratados em relação ao grupo controle (p < 0,05), o qual apresentou atividade óssea, porém, com preenchimento incompleto das falhas em cinco animais (n=6). Histologicamente observou-se predominância de união óssea e cartilagem mineralizada (20, n=36), boa integração do enxerto (28, n=36) e grande quantidade de osso novo formado. A associação de MO ou PRP ao osso liofilizado foi benéfica ao processo de consolidação, gerando maior formação de ponte óssea entre o enxerto e o osso hospedeiro em comparação ao GE (p> 0,05). A adição de MO induziu maior preenchimento do enxerto, radiograficamente perceptível, em relação demais grupos aos 45 dias (p<0,05). O GEPRP apresentou maior quantidade de osso novo aos 45 dias e maior substituição do enxerto pelo osso novo em...
This study aimed to describe the bone repair using canine freeze-dried cancellous bone graft , and determine whether the association of platelet rich plasma (PRP) or autogenous bone marrow (BM) graft would be beneficial to the process of bone healing. Segmental ostectomy was made on the radio of 42 male rabbits, New Zealand White, with 160 and 170 days of age and weighing 2.6 to 3.5 kg. The experimental groups were divided according to the filling gap: GE, only cancellous bone graft; GEM, cancellous bone graft with MO; GEPRP, cancellous bone graft with PRP, and control, empty gap. For histological analysis euthanasia was performed on one half of the animals in each group 45 days after surgery and in the remaining it was made 90 days after. Radiographs were obtained in the immediate postoperative period, at 45 and 90 days. In the follow-up period there were no fistulas or secretions. Cancellous bone graft integration and radiographic bridging occurred in 84.2% and 75% of the interfaces, respectively. The bone fill was greater in GE, GEM e GEPRP than in control group (p < 0,05), which showed bone activity, however, with incomplete filling of gaps in five animals (n=6). Histologically there was predominance of mineralized cartilage and bone union (20, n = 36), good graft integration (28, n = 36) and large amount of new bone formed. The association of PRP or MO to the graft was beneficial to bone healing process, creating bone bridging between the graft and host bone greater than GE (p> 0.05). The addition of bone marrow induced higher radiographically graft filling than the other groups at day 45 (p <0.05). GEPRP had higher amounts of new bone at 45 days and increased replacement by new bone graft than others experimental groups. Freeze-drying and gamma irradiation provided low antigenics grafts and free of... (Complete abstract click electronic access below)

Descrição

Palavras-chave

Cão, Coelho, Ossos - Enxerto, Ossos - Regeneração, Cirurgia veterinaria, Bone regeneration

Como citar

MORATO, Gláucia de Oliveira. Osso esponjoso liofilizado de cão utilizado como enxerto puro e associado a plasma rico em plaquetas ou medula óssea em falhas ósseas induzidas em coelhos: estudo experimental. 2013. xxi, 80 p. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, 2013.