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Publicação:
Jornalismo impresso e relações de gênero: enquadramentos da Folha de S. Paulo e d'O Estado de S. Paulo do caso de hostilização a uma estudante

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Orientador

Soares, Murilo César

Coorientador

Pós-graduação

Comunicação - FAAC

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Na abordagem feminista, de modo geral, os meios disseminam uma imagem discriminatória das mulheres, ao destacarem e valorizarem questões, vozes ou imagens masculinas em detrimento das feministas. No caso do jornalismo, essa discriminação se potencializa, devido a sua suposta imparcialidade, dificultando a visualização das relações de dominação presentes nesse meio. Por isso, Bourdieu aponta o jornalismo como uma instituição que mantém e eterniza, de forma sutil, a relação de dominação entre os gêneros, pois consiste em um importante formador de opiniões que reproduz a estrutura simbólica androcêntrica. Buscando verificar a pertinência ou não destes pressupostos, este trabalho analisou a cobertura jornalística da Folha de S. Paulo e d'O Estado de S. Paulo, do caso de hostilização de estudantes universitários a outra aluna, com o objetivo de verificar se os enquadramentos praticados por aqueles jornais foram ou não favoráveis à caracterização do acontecimento como manifestação de intolerância e violência, apontando-o ou não como resultado de uma cultura opressiva em relação ao comportamento da mulher. A pesquisa constantou que houve um predomínio dos enquadramentos neutros, seguidos dos favoráveis, sendo que em O Estado de S. Paulo a frequencia do enquadramento favorável foi maior do que na Folha de S. Paulo. Conclui-se sugerindo que é importante não apenas a imprensa construir representações mais adequadas em relação às relações de gênero, mas também promover representações com caráter emancipador, que contestem as noções desfavoráveis relativas às condutas femininas

Resumo (inglês)

In the feminist approach, in general, the media spread a discriminatory image of women. In the case of journalism, such discrimination is strengthened due to their supposed impartiality, making it difficult to visualize the relationship of domination present in the environment. Therefore, Bourdieu suggests journalism as an institution that maintains and perpetuates, in a subtle way, the relation of domination of between the genders. Secking to verify the relevance of these assumptions, this study examined the coverage of the Folha de S. Paulo and O Esatdo de S. Paulo of the harassment's case university student to another student, in order to verify whether the frameworks practiced by those newspaper were favorable or unfavorable to the characterization of the event as a manifestation of intolerance and violence, pointing it or not as the result of a culture oppressive conduct in relation to the woman. The research found that there was a predominance of neutral frameworks, followed by the favorable, and in the Estado de São Paulo the frequency of favorable framework was greater than in the Folha de S. Paulo. Concludes suggesting that it is important not only to build media representations more appropriate with regard to gender relations, but also to promote emancipatory character representations with which to challenge the negative notions regarding female behavior

Descrição

Palavras-chave

Relações de gênero, Jornalismo, Representation, Gender relations, Journalism, Framework

Idioma

Português

Como citar

BUENO, Noemi Correa. Jornalismo impresso e relações de gênero: enquadramentos da Folha de S. Paulo e d'O Estado de S. Paulo do caso de hostilização a uma estudante. 2010. 280 f. Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação, 2010.

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