Artivismo feminista caipira: intersecções entre território, gênero, feminismo e teatro em campo expandido
Data
2023-12-13
Autores
Orientador
Romano, Lucia Regina Vieira
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
São Paulo - IA - Arte-Teatro
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Este trabalho lança um olhar revelador e crítico sobre o descobrir-se feminista da autora, na investigação da relação entre sua localidade de origem, uma cidade pequena do interior de São Paulo, e as tensões sociais presentes na construção de sua identidade como mulher, artista e feminista. Para narrar a descoberta de si como feminista, a autora reflete sobre como uma tomada de consciência acerca das questões de gênero pode resultar na redescoberta da própria individualidade, transformando seu olhar sobre a produção teatral. São relevantes neste estudo as noções de território e territorialidade, em convergência e confronto com identidade social de gênero e feminismo. Quando e como uma pessoa torna-se mulher? Como a conjuntura social e política de um território afeta a construção e expressão das identidades? Como alguém se descobre feminista e no que isso implica? Esses processos de subjetivação e de posicionamento político influenciam a criação cênica? Com o objetivo de também trazer uma pluralidade de narrativas sobre os assuntos em quadro, o protagonismo no tratamento destas questões será compartilhado com outras mulheres artistas, convidadas a oferecer suas perspectivas sobre a relação territorialidade-mulheridade-feminismo-arte, comentando sobre suas experiências de vida e processos artísticos. Entendendo a complexidade que concerne a formação de uma sociedade, na conjuntura político-social atual, agrega-se a esta pesquisa uma observação fundamental sobre os conceitos de branquitude e cisgeneridade, que se interseccionam a gênero. O cruzamento conceitual entre feminismo e território, do mesmo modo necessário, conduz a argumentação para as discussões do feminismo decolonial como forma de confronto aos sistemas de opressão vigentes nos territórios das ex-colônias, ditos periféricos. Por fim, esse conjunto de reflexões conduzirá ao debate da expansão do teatro para teatralidades diversas, ampliando sua potência de transformação de realidades, nos âmbitos individual e coletivo.
Resumo (espanhol)
Este trabajo arroja una mirada reveladora y crítica sobre el descubrimiento feminista de la autora, en la investigación de la relación entre su localidad de origen, una pequeña ciudad del interior de São Paulo, y las tensiones sociales presentes en la construcción de su identidad como mujer, artista y feminista. Para narrar su descubrimiento como feminista, la autora reflexiona sobre cómo una toma de conciencia sobre las cuestiones de género puede resultar en el redescubrimiento de la propia individualidad, transformando su visión de la producción teatral. Son relevantes en este estudio las nociones de territorio y territorialidad, en convergencia y confrontación con identidad social de género y feminismo. ¿Cuándo y cómo una persona se convierte en mujer? ¿Cómo influye la coyuntura social y política de un territorio en la construcción y expresión de las identidades? ¿Cómo se llega a ser feminista y qué implica eso? ¿Estos procesos de subjetivación y de posicionamiento político influyen en la creación escénica? Con el objetivo de traer también una pluralidad de narrativas sobre los temas tratados, el protagonismo en el tratamiento de estos temas será compartido con otras mujeres artistas, invitadas a ofrecer sus perspectivas sobre la relación territorial-mujer-feminismo-arte, comentando sobre sus experiencias de vida y procesos artísticos. Entendiendo la complejidad que concierne a la formación de una sociedad, en la coyuntura político-social actual, se agrega a esta investigación una observación fundamental sobre los conceptos de blanquitud y cisgeneridad, que se intersectan con el género. El cruce conceptual entre feminismo y territorio, del mismo modo necesario, conduce la argumentación para las discusiones del feminismo descolonial como forma de confrontación a los sistemas de opresión vigentes en los territorios de las ex colonias, llamadas periféricas. Por último, este conjunto de reflexiones conducirá al debate de la expansión del teatro para teatralidades diversas, ampliando su potencia de transformación de realidades, en los ámbitos individual y colectivo.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
OLIVEIRA, Bianca Aparecida de. Artivismo Feminista Caipira: intersecções entre território, gênero, feminismo e teatro em campo expandido. Orientador: Lucia Regina Vieira Romano. 2024. 99 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Arte-Teatro) - Universidade Estadual Paulista, São Paulo, 2023.