A política energética da Rússia e sua estratégia de projeção internacional no espaço pós-soviético (2000-2020)

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2023-09-26

Orientador

Fuccille, Luís Alexandre

Coorientador

Pós-graduação

Relações Internacionais - IPPRI 33004110044P0

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

O principal objetivo desta pesquisa é avaliar os impactos que a política energética russa tem produzido na configuração geopolítica do espaço pós-soviético. Ou seja, identificar se a possível utilização da energia como arma de política externa tem atraído ou afastado os países da referida região à esfera de influência do Estado russo. Partimos da premissa de que Moscou tem procurado utilizar a política energética e sua privilegiada posição monopolista de exportador de hidrocarbonetos para coagir as ex-repúblicas soviéticas a se alinharem politicamente com o Kremlin. Afinal, após a desintegração da URSS a percepção é de que as condições de segurança do país começaram a se deteriorar. Instituições historicamente hostis à Rússia, como a OTAN e a União Europeia, estão se expandido e carregando o interesse geopolítico do Ocidente para bem perto de suas fronteiras, fazendo com que muitos países da região se aproximassem politicamente das potências ocidentais. Para alcançar os objetivos pretendidos, utilizaremos a técnica de estudo de caso combinado com energy weapon model, que se propõe a explicar todas as etapas do uso da energia como arma política, desde a conversão de capacidades até o resultado da coerção. Serão analisadas as políticas energéticas da Rússia para a Ucrânia, Geórgia e Belarus entre os anos de 2000 e 2020, e as repercussões destas para a conjuntura geopolítica regional.

Resumo (inglês)

The primary objective of this research is to assess the impacts that Russian energy policy has had on the geopolitical configuration of the post-Soviet space. That is, to identify whether the potential use of energy as a tool of foreign policy has drawn countries from the said region closer to or further from the sphere of influence of the Russian state. We operate under the premise that Moscow has sought to use its energy policy and its privileged monopolistic position as an exporter of hydrocarbons to coerce former Soviet republics into aligning politically with the Kremlin. After all, following the disintegration of the USSR, the perception is that the country's security conditions began to deteriorate. Institutions historically hostile to Russia, such as NATO and the European Union, have been expanding and bringing Western geopolitical interests closer to their borders, causing many countries in the region to politically approach Western powers. To achieve the intended objectives, we will use a case study technique combined with the energy weapon model, which aims to explain all stages of using energy as a political weapon, from the conversion of capabilities to the outcome of coercion. We will analyze Russia's energy policies towards Ukraine, Georgia, and Belarus between the years 2000 and 2020, and the repercussions of these for the regional geopolitical context.

Resumo (espanhol)

El objetivo principal de esta investigación es evaluar los impactos que la política energética rusa ha producido en la configuración geopolítica del espacio post-soviético. Es decir, identificar si la posible utilización de la energía como arma de política exterior ha atraído o alejado a los países de dicha región de la esfera de influencia del Estado ruso. Partimos de la premisa de que Moscú ha buscado utilizar la política energética y su privilegiada posición monopolista como exportador de hidrocarburos para coaccionar a las ex repúblicas soviéticas a alinearse políticamente con el Kremlin. Después de todo, tras la desintegración de la URSS, la percepción es que las condiciones de seguridad del país comenzaron a deteriorarse. Instituciones históricamente hostiles a Rusia, como la OTAN y la Unión Europea, están expandiéndose y llevando el interés geopolítico de Occidente muy cerca de sus fronteras, haciendo que muchos países de la región se acerquen políticamente a las potencias occidentales. Para alcanzar los objetivos propuestos, utilizaremos la técnica de estudio de caso combinada con el modelo de arma energética, que se propone explicar todas las etapas del uso de la energía como arma política, desde la conversión de capacidades hasta el resultado de la coerción. Se analizarán las políticas energéticas de Rusia para Ucrania, Georgia y Bielorrusia entre los años 2000 y 2020, y las repercusiones de estas para el contexto geopolítico regional.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

LEMOS, José Késsio Floro. A política energética da Rússia e sua estratégia de projeção internacional no espaço pós- soviético (2000-2020). Orientador: Luís Alexandre Fuccille. 2023. 198 f. Tese (Doutorado em Relações Internacionais) – UNESP/UNICAMP/PUC-SP, Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas, 2023.

Itens relacionados