Relação dos sintomas depressivos com a modulação autonômica cardíaca em adultos – mediação de diferentes domínios e intensidades da atividade física habitual

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Data

2023-05-26

Orientador

Christófaro, Diego Giulliano Destro

Coorientador

Pós-graduação

Fisioterapia - FCT 33004129045P2

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

INTRODUÇÃO: A depressão é uma das princiais causas de incapacidade em todo o mundo. Sintomas depressivos têm sido associados a menor variabilidade da frequência cardíaca e consequentemente, baixa capacidade de adaptação cardiovascular. Porém, ainda não está claro na literatura se a relação dos sintomas depressivos com a modulação cardíaca apresenta diferenças de acordo com a prática de atividade física habitual em diferentes domínios e intensidades, bem como se há um domínio ou intensidade da atividade física que exerça maior papel mediador nesta relação. OBJETIVO: Investigar a relação de sintomas depressivos com a modulação autonômica cardíaca em adultos e o papel de diferentes domínios e intensidades da atividade física nesta relação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento transversal com amostra selecionada em processo aleatorizado e representativo. Os sintomas de depressão foram avaliados por meio da escala HADS (Hospitalar Anxiety and Depression Scale). A prática de atividade física em diferentes intensidades foi avaliada pelo acelerômetro Actigraph WGT3X-BT e em diferentes domínios por meio do questionário de Atividade Física Habitual proposto por Baecke e colaboradores. A modulação autonômica cardíaca foi avaliada pelo monitor cardíaco V800. Nos modelos estatísticos, foi utilizado a correlação e modelos de regressão em modelos brutos e ajustados por covariáveis. RESULTADOS: Elevados sintomas depressivos foram associados com o SDNN (β= 3,57; p= 0.044) e RMSSD (β= -2,64; p= 0,041) no modelo ajustado pelas covariáveis. Não foi atendido o pressuposto para mediação. Os sintomas depressivos deixou de apresentar associação com o índice SDNN (β= 3,63; p= 0.054) e RMSSD (β= -1,61; p= 0.180) quando incluído AF vigorosa. Os índices HF e LF foram associados a sintomas depressivos após a inclusão da atividade física regular, independentemente dos domínios e intensidades. CONCLUSÃO: Elevados sintomas depressivos estão associados a alterações na variabilidade da frequência cardíaca e a prática de atividade física está associada de forma independente nesta relação.

Resumo (inglês)

INTRODUCTION: Depression is one of the main causes of disability worldwide. Depressive symptoms have been associated with less heart rate variability and, consequently low capacity for cardiovascular adaptation. However, it is still unclear in the literature whether the relationship between depressive symptoms and cardiac modulation differs according to the practice of habitual physical activity in different domains and intensities, as well as whether there is a domain or intensity of physical activity that exerts greater mediating role in this relationship. OBJECTIVE: To investigate the relationship between depressive symptoms and cardiac modulation in adults and the mediating role of different domains and intensities of physical activity in this relationship. METHODS: This is an epidemiological cross-sectional study with a sample selected in a randomized and representative process. Depression symptoms were assessed using the HADS scale (Hospital Anxiety and Depression Scale). The practice of physical activity at different intensities was assessed using the Actigraph WGT3X-BT accelerometer and in different domains using the Habitual Physical Activity questionnaire. Cardiac autonomic modulation was assessed using the V800 cardiac monitor. In the statistical models, correlation and regression models were used in crude models and adjusted for covariates. RESULTS: Elevated depressive symptoms were associated with SDNN (β= 3.57; p= 0.044) and RMSSD (β= -2.64; p= 0.041) in the model adjusted for covariates. The mediation budget was not met. The inclusion of sports practice experienced the association between depressive symptoms and SDNN in the raw model. Depressive symptoms no longer showed an association with the SDNN index (β= 3.63; p= 0.054) and RMSSD (β= -1.61; p= 0.180) when vigorous PA was included. The HF and LF indices were associated with depressive symptoms after inclusion of regular physical activity, regardless of domains and intensities. CONCLUSION: Elevated depressive symptoms are associated with changes in heart rate variability and the practice of physical activity is independently associated with this relationship.

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Português

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