Inglês para fins profissionais: dos documentos oficiais ao mercado de trabalho para egressos de um curso técnico em desenvolvimento de sistemas integrado ao ensino médio

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Data

2021-08-31

Orientador

Aranha, Solange

Coorientador

Pós-graduação

Estudos Linguísticos - IBILCE

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Esta pesquisa teve como objetivo avaliar se as demandas comunicativas na Língua Inglesa - exigidas no mercado de trabalho de uma região do interior de São Paulo - são atendidas por documentos oficiais, para a inserção de egressos de um curso técnico em Desenvolvimento de Sistemas Integrado ao Ensino Médio de uma instituição pública. A metodologia baseia-se em uma pesquisa documental (MARCONI e LAKATOS, 2003; MALHEIROS, 2011; BROWN, 2016) no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos e ao Plano de Curso do Centro Paula Souza; e em uma pesquisa do tipo “levantamento” - conhecida como survey (MALHEIROS, 2011) - com questionários para análise da situação-alvo (HUTCHINSON e WATERS, 1987; DUDLEY-EVANS e ST JOHN, 1998; NATION e MACALISTER, 2010, BROWN, 2016), aplicados junto a 6 docentes da área técnica e 11 profissionais do mercado de trabalho da cidade em que o curso é ofertado. O estudo dos dados segue os pressupostos da análise de conteúdo (HUCKIN, 2004) para a abordagem qualitativa; e da análise de dados quantitativos, por meio de percentuais, médias ponderadas e comparação numérica (BROWN, 2016); além da triangulação de dados (LONG, 2005) realizada entre as fontes respondentes dos questionários; e entre estes e a análise dos documentos oficiais. Os resultados revelam que o Catálogo Nacional de Cursos Técnicos não traz informações sobre a necessidade de uso do idioma para a área de Desenvolvimento de Sistemas, exceto, que os profissionais leem e escrevem textos técnicos. Já o Plano de Curso, por meio do componente curricular Língua Estrangeira Moderna - Inglês e Comunicação Profissional, propõe o ensino das habilidades comunicativas de leitura, escrita, compreensão oral e fala, além do estudo de gêneros, como entrevista e documentações técnicas. Contudo, os resultados dos questionários evidenciaram a necessidade de uso de Inglês em outros gêneros - em especial, instrução de código, script e tutorial. Ademais, os resultados também revelam que o idioma é utilizado, principalmente, em atribuições técnicas como: (i) desenvolver sites para WEB, (ii) codificar e depurar programas e (iii) pesquisar sobre a importância dos novos materiais e processos utilizados para o desenvolvimento tecnológico; e que todas as habilidades comunicativas são necessárias, especialmente, para: (i) dar orientações sobre problema técnico e (ii) trocar informações técnicas - em que as quatro habilidades são exigidas. Portanto, se a instituição de ensino ou elaboradores de um curso de IFP desejarem preparar egressos para o mercado de trabalho envolvido nesta pesquisa, eles deveriam levar em consideração as habilidades comunicativas, as atividades profissionais e os gêneros apontados como aqueles em que a utilização do idioma será exigida dos egressos desse curso técnico.

Resumo (inglês)

This study aimed to evaluate whether the communicative demands in English language - required in the labour market of a region in the countryside of São Paulo - are met by official documents, for the insertion of students of a technical course in Systems Development Integrated to Secondary Education of a public institution. The methodology is based on a documentary research (MARCONI & LAKATOS, 2003; MALHEIROS, 2011; BROWN, 2016) to the National Catalogue of Technical Courses and the Course Plan of Centro Paula Souza; and a research - known as survey (MALHEIROS, 2011) - with questionnaires to analyse the target situation (HUTCHINSON & WATERS, 1987; NATION & MACALISTER, 2010; BROWN, 2016), administered to 6 technical area teachers and 11 labour market practitioners from the city where the course is offered. Data assessment follows the assumptions of content analysis (HUCKIN, 2004) for information from qualitative approach; and the analysis of quantitative data on percentage bases, weighted averages, and numerical comparison (BROWN, 2016); in addition to data triangulation (LONG, 2005) carried out among the questionnaires; and between these and official documents. Results reveal that the National Catalogue of Technical Courses does not provide information on the need to use English for the Systems Development area, except that professionals read and write technical texts. The Course Plan, by means of Modern Foreign Language - English and Professional Communication curricular component, proposes the teaching of communicative skills in reading, writing, listening, and speaking, in addition to the study of genres, such as interviews and technical documentation. However, the results of the questionnaires showed the need to use English in other genres - in particular, code instruction, script, and tutorial. Furthermore, the results also reveal that the language is mainly used in technical attributions such as: (i) developing websites for the WEB, (ii) coding and debugging programs and (iii) researching the importance of new materials and processes used for the technological development; and that all skills are required, especially for: (i) giving guidance on technical problem and (ii) exchanging technical information - in which all four skills are demanded. Therefore, if the educational institution or producers of an IFP course want to prepare students for the labour market involved in this research, they should consider skills, professional activities and genres identified as those in which the use of the language will be required from graduates of this technical course.

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Português

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