TDAH: uma doença que se pega na escola

dc.contributor.advisorLastória, Luiz [UNESP]
dc.contributor.authorFerreira, Giuliana Sorbara [UNESP]
dc.contributor.institutionUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.date.accessioned2016-10-31T12:35:52Z
dc.date.available2016-10-31T12:35:52Z
dc.date.issued2016-08-29
dc.description.abstractAo longo da história médica a definição e, consequentemente, a forma de se firmar o diagnóstico do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) criou um verdadeiro engodo que culminou em uma medicalização excessiva e questionável de crianças participantes de um cenário educacional e social cada vez mais massificado pela sociedade midiática. Essa medicalização da vida, no ambiente escolar, que se realiza aliada a um processo histórico e social de disciplinarização, imposto pela biopolítica e pelo biopoder, levou a um aumento de diagnósticos visando melhorar o desempenho do aluno. Desse modo, quem não se enquadra no padrão idealizado, logo é encaixado no diagnóstico de TDAH e sua terapêutica medicamentosa, o fármaco metilfenidato. O termo diagnóstico é entendido aqui como um dispositivo, foucaultiano, que tem sempre uma função estratégica concreta e se inscreve sempre em uma relação de poder que captura e determina a conduta dos sujeitos. Christoph Türcke (2010b) nos auxilia na compreensão sobre o que se passa com essas crianças vítimas do “não-aprender” ao falar sobre os choques imagéticos; para ele o choque de imagens apresentadas pelos aparatos audiovisuais exerce uma fascinação estética, ao fornecer sempre novas imagens, que penetra em toda a vida cotidiana estabelecendo um espaço mental, em regime de atenção excessiva, nesta nova geração. Como ficará, então, a constituição humana sustentada por imagens, ou melhor, pelo choque de imagens em sua excessiva repetição? Novos padrões de socialização, dessa forma, vão se sedimentando no que se pode denominar de uma mutação subjetiva ligada às imagens, em um regime de atenção colocado em marcha pela cultura multimidiática atual denominado de distração concentrada. A educação, como parte essencial da vida civilizada atual, se tornou, ela mesma, também um desdobramento da sociedade high-tech, cujas tecnologias se sobrepõem aos sujeitos em uma progressiva alienação. Assim, o TDAH encontra-se nesse espaço em que a criança que possui o déficit de atenção é a criança da cultura atual.pt
dc.identifier.aleph000874912
dc.identifier.capes33004030079P2
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/11449/144463
dc.language.isopor
dc.publisherUniversidade Estadual Paulista (Unesp)
dc.rights.accessRightsAcesso aberto
dc.subjectTDAHpt
dc.subjectMedicalizaçãopt
dc.subjectSociedade midiáticapt
dc.subjectBiopoderpt
dc.titleTDAH: uma doença que se pega na escolapt
dc.title.alternativeADHD: a disease that you get on schoolen
dc.typeTese de doutorado
unesp.campusUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Faculdade de Ciências e Letras, Araraquarapt
unesp.embargoOnlinept
unesp.graduateProgramEducação Escolar - FCLARpt
unesp.knowledgeAreaEducaçãopt
unesp.researchAreaTeorias Pedagógicas, Trabalho Educativo e Sociedadept

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