O contar histórias por idosos: um resgate da memória e da criatividade
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Pós-graduação
Curso de graduação
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Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho apresentado em evento
Direito de acesso
Acesso aberto

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Resumo
A população idosa tem aumentado significativamente no mundo todo e a preocupação com um envelhecer saudável e com qualidade de vida estão cada vez mais em evidência. Com o passar dos anos, o ser humano encontra-se mais vulnerável às perdas das capacidades cognitivas, tal como a memória. As atividades que privilegiam a utilização de capacidades cognitivas, como preparar e contar histórias, podem ser uma das possibilidades para a superação dessas perdas. Contar histórias é uma arte que nasceu com o próprio homem pela necessidade de comunicação. Além disso, preservar os conhecimentos adquiridos é ainda hoje é um importante meio de relacionar-se com o outro. Este estudo consiste em investigar a relação entre a preparação e o ato de contar histórias entre idosos utilizando-se do desenvolvimento das habilidades cognitivas, entre elas a memória e a criatividade, visando contribuir para a inserção desses no meio social como colaboradores criativos e agentes difusores de conhecimento. O contador de histórias deverá motivar e fornecer aos seus respectivos ouvintes, o prazer em adentrar ao mundo imaginário, criando uma atmosfera de respeitabilidade entre as gerações (crianças e idosos). Os participantes deste estudo são os alunos da UNATI - Universidade Aberta à 3ª idade - FFC/UNESP/Marília. As atividades são organizadas em encontros semanais nos quais os participantes recebem uma introdução teórica sobre a temática do contar histórias incitando-os a discutir e analisar os conteúdos lidos. Durante os encontros, o propósito é o de liberdade para apresentarem suas experiências e lembranças como suplemento importantíssimo ao resgate e a transmissão de suas próprias histórias de vida. A Oficina tende a observar se as habilidades cognitivas envolvendo a preservação da memória e a ocorrência de processos criativos, por idosos, são mantidas através do contar histórias. Percebemos a participação efetiva dos envolvidos, o interesse crescente em contarem histórias para as crianças, a busca por novas histórias e a maneiras de contá-las, além do estabelecimento de relações aparentemente inexistentes entre fatos das histórias discutidas e acontecimentos de um passado próximo e/ou remoto de suas vidas. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo, mais especificamente a pesquisa-ação, envolvendo parte teórica e parte prática. A coleta de informações está sendo realizada por meio de observações anotadas e entrevistas gravadas para posterior análise dos dados. Pretendemos sugerir que o contar histórias, enquanto um processo criativo, poderá auxiliar a preservação da memória durante o processo de envelhecimento humano, além de auxiliar a desmitificação do envelhecimento junto às crianças.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Citação
CONGRESSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA, 3., 2005, Águas de Lindólia. Anais... São paulo: PROEX; UNESP, 2005. p. 103


