Conflitos de interesse e a escola camponesa: análise das práticas agroquímicas e agroecológicas na visão de jovens estudantes do Assentamento Córrego da Areia, São Mateus – ES
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Data
2017-07-14
Autores
Orientador
Guimarães, Raul Borges
Coorientador
Pós-graduação
Desenvolvimento territorial na América Latina e Caribe - IPPRI
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Esta investigação tem o propósito de discutir o papel da educação do campo no enfrentamento dos conflitos de uso da terra em assentamentos rurais, a partir da visão dos jovens estudantes sobre as práticas agroquímicas e agroecológicas. Para isto, o ponto de partida e de chegada da análise dessa realidade foi o conflito entre esses dois modelos de agricultura expresso no descontentamento dos jovens estudantes da Escola Camponesa, cujo projeto político-pedagógico se opõe ao modelo do capitalismo no campo e defende a agroecologia. Trata-se de um debate que nasce do enfrentamento de três questões cruciais para os educadores e educadoras da Reforma Agrária: a primeira diz respeito à relação entre a Educação do Campo e a Saúde Ambiental; a segunda, a relação entre a utilização de práticas agroquímicas no assentamento e suas consequências; a terceira a relação entre a práxis pedagógica desenvolvida pela escola do assentamento e o projeto agroecológico defendido pelo MST. Para buscar possíveis respostas, o estudo teve por base uma pesquisa de campo de base qualitativa vivenciada no cotidiano do Assentamento Córrego da Areia, localizado no Município de São Mateus, norte do Espírito Santo, com o objetivo de compreender os alcances e os limites da práxis educativa, cultural e sociopolítica no contexto da escola do campo e seus reflexos no trabalho dos assentados na agricultura camponesa, mais especificamente com o manuseio de agrotóxicos e seus reflexos na saúde da família e no ambiente daquele território.
Resumo (inglês)
This research has as aim to discuss of countryside education role at confrontations of conflicts about the usage of land at the rural settlements. It was considered from the young student’s point of view about agrochemical and agroecological techniques. The methodology chooses as starting and ending point of this reality was between two models of agriculture expressed at the discontent of the Young students of Peasant School, whose political pedagogical project is against to the capitalism model at the countryside, defending the agroecology. It is about a debate which starts at the of three crucial topics for the Agrarian Reform teachers. The first is about Countryside Education and Environment Health. The second is there lotion between the agrochemical techniques at the settlements and its consequences. The thirst is the relation between pedagogical practice developed by the settlement school and the agroecological Project defended by MST (Movimento Sem Terra, in portuguese, which means Landless Movement). In order to find possible answers, this study had as methodology a qualitative field surveys lived at routine of Córrego de Areia Settlement, located at countryside of São Mateus, north of Espírito Santo, Brazil. Its objective is to understand how long the educative, cultural and socio political praxis can be and what are its limits. It intends also to reflect about its impacts on the settlement work at peasant agriculture, more specifically at the application of agrotoxics and its reflexes at the Family health and at the environment of that territory.
Resumo (espanhol)
Esta investigación tiene como objetivo discutir el papel de la educación del campo para hacer frente a los conflictos del uso de la tierra en asentamientos rurales a partir de la visión de jóvenes estudiantes sobre las prácticas agroquímicas y agroecológicas. Para eso, el punto de partida y de llegada del análisis de esa realidad fue el conflicto entre esos dos modelos de agricultura visible en el descontento de los jóvenes estudiantes de la Escuela Campesina, cuyo proyecto político-pedagógico se opone al modelo del capitalismo en el campo y defiende la agroecología. Se trata de un debate que nace del enfrentamiento de tres cuestiones cruciales para los educadores de la Reforma Agraria: la primera dice respecto a la relación entre Educación del Campo y Salud Ambiental; la segunda, la relación entre la utilización de prácticas agroquímicas en el asentamiento y sus consecuencias; la tercera, la relación entre la praxis pedagógica desarrollada por la escuela del asentamiento y el proyecto agroecológico defendido por el Movimiento de los Trabajadores Rurales Sin Tierra - MST. Para buscar posibles respuestas, el estudio tuvo como base una investigación de campo, de base cualitativa, vivida en el día-a- día del Asentamiento Córrego da Areia‟, localizado en el municipio de São Mateus, norte del Estado de Espírito Santo, con el objetivo de comprender los alcances y límites de la praxis educativa, cultural y socio-política en el contexto de la escuela del campo y sus reflejos en el trabajo de los asentados en la agricultura campesina, más específicamente con el manoseo de agrotóxicos y sus reflejos en la salud de la familia y en el ambiente de aquel territorio.
Descrição
Idioma
Português