Brasil y Chile ante el ascenso de China: formas de aproximación y búsqueda de autonomía en medio de una disputa hegemónica global (2006-2016)
Carregando...
Data
2023-08-28
Autores
Orientador
Vigevani, Tullo
Coorientador
Pires, Marcos Cordeiro
Pós-graduação
Relações Internacionais - IPPRI 33004110044P0
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (espanhol)
Consolidada ya como primer socio comercial de Brasil y Chile, China goza hoy de un status privilegiado en Latinoamérica, donde es un actor relevante, a pesar de su lejanía. Se estima que sólo de 2000 a 2014, el intercambio entre la región y China se multiplicó 22 veces. A una primera oleada de compra de productos primarios se le suma un incremento sostenido de la inversión china directa, en energía, minería, telecomunicaciones, infraestructura y sectores financieros. La evidencia acumulada y la literatura señalan que las relaciones comerciales en alza se transforman en espacios de gravitación política, y suscitan, frente a actores desplazados o en pugna por la hegemonía, conflictos y asperezas. Dichas fricciones tienden a complejizarse dado que los Estados que se relacionan en este cuadro de geometría variable poseen estaturas disímiles, lo que genera fuertes asimetrías y realineamientos. Este trabajo intenta detectar las líneas de fuerza que problematizan y tensionan una vinculación ascendente — la de China y América del Sur — poniendo énfasis en los casos de Brasil y Chile. Dos países que, pese a sus diferencias — el primero de dimensiones continentales y el segundo, entre pequeño y mediano, en el sistema internacional de distribución de poder —, sirven como
paradigmas, pues evidencian dos maneras diferenciadas de aproximación al “dragón asiático”. El objetivo es dilucidar cómo articulan y despliegan Brasil y Chile sus políticas externas ante el ascenso chino y amplían o reducen sus márgenes de autonomía y maniobra, de acuerdo a sus conveniencias y expectativas, en el marco de la pugna global EE.UU.-China. Se busca, además, identificar las restricciones y oportunidades que esta disputa les plantea y se trabaja con la hipótesis central de que el abordaje primario de estos países, ante este nuevo escenario, está guiado por lógicas coyunturales y no por visiones de largo plazo.
Resumo (português)
Já consolidada como o primeiro parceiro comercial do Brasil e do Chile, a China goza hoje de um status privilegiado na América Latina, onde é um ator relevante, apesar de seu distanciamento. Estima-se que só entre 2000 e 2014, o comércio entre a região e a China se multiplicou 22 vezes. Além de uma primeira onda de compras de produtos primários, houve um aumento sustentado dos investimentos diretos chineses nos setores de energia, mineração, telecomunicações, infraestrutura e financeiro. As evidências acumuladas e a literatura indicam que as crescentes relações comerciais tornam-se espaços de gravitação política e dão origem a conflitos e acrimônia diante de atores deslocados ou que lutam pela hegemonia. Estas fricções tendem a se tornar mais complexas, uma vez que os estados que interagem nesta geometria variável têm características diferentes, o que gera fortes assimetrias e realinhamentos. Este documento tenta detectar as linhas de força que problematizam e tensionam um elo ascendente — o da China e da América do Sul — com ênfase nos casos do Brasil e do Chile. Apesar de suas diferenças — o primeiro com dimensões continentais, o segundo entre pequenos e médios, no sistema internacional de distribuição de poder — estes dois países servem como paradigmas, pois demonstram duas formas diferentes de abordar o "dragão asiático". O objetivo é elucidar como o Brasil e o Chile articulam e desdobram suas políticas externas diante da ascensão da China, e ampliam ou reduzem suas margens de autonomia e manobra, de acordo com suas próprias conveniências e expectativas, dentro da estrutura da luta global EUA-China. Ela também procura identificar as restrições e oportunidades que esta disputa representa para eles, e trabalha com a hipótese central de que a abordagem
primária destes países, diante deste novo cenário, é guiada por lógicas conjunturais e não por visões de longo prazo.
Resumo (inglês)
Already consolidated as the first trading partner of Brazil and Chile, China today enjoys a privileged status in Latin America, where it is a relevant actor, despite its distance. It is estimated that from 2000 and 2014 alone, trade between the region and China multiplied 22 times. In addition to a first wave of purchases of primary products, there has been a sustained increase in Chinese direct investment in energy, mining, telecommunications, infrastructure and financial sectors. Accumulated evidence and the literature indicate that growing trade relations become spaces of political gravitation, and give rise to conflicts and acrimony in the face of displaced actors or those in struggle for hegemony. These frictions tend to become more complex given that the states that interact in this variable geometry have dissimilar statures, which generates strong asymmetries and realignments. This paper attempts to detect the lines of force that problematise and stress an ascending relationship — that of China and South America — emphasizing the cases of Brazil and Chile. Two countries that, despite their differences — the first of continental dimensions and the second, between small and médium, in the international system of distribution of power — serve as paradigms, since they show two different ways of approaching the “Asian dragón”. The objective is to elucidate how Brazil and Chile articulate and deploy their foreign policies in the fase of the rise of China and expand or reduce their margins of autonomy and maneuver, according to their conveniences and expectations, whithin the framework of the global struggle between the United States and China. It also seeks to identify the restrictions and opportunities that this dispute poses for them, and works with the central hypothesis that the primary approach of these countries, in this new scenario, is guided by conjunctural logics and not by long term visions.
Descrição
Palavras-chave
Ascenso chino, Política externa brasileña, Política externa chilena, Autonomías, Triángulo EEUU-China-América Latina, Ascensão Chinesa, Política Externa Brasileira, Política Externa Chilena, Autonomia, Triângulo EUA-China-América Latina, Chinese Rise, Brazilian Foreign Policy, Chilean Foreign Policy, Autonomy, U.S.-China-Latin America Triangle
Idioma
Espanhol
Como citar
MONGE ARÍSTEGUI, Osvaldo Carlos. Brasil y Chile ante el ascenso de China: formas de aproximación y búsqueda de autonomía en medio de una disputa hegemónica global (2006-2016). Orientador: Prof. Dr. Tullo Vigevani. Coorientador: Prof. Dr. Marcos Cordeiro Pires. 2023. 511 f. Tese (Doutorado em Relações Internacionais) – UNESP/UNICAMP/PUC-SP, Programa de Pós-graduação em Relações Internacionais San Tiago Dantas, 2023.