“Get out of my country!”: confronting racism and xenophobia through inclusive mathematics education

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Data

2023-08-09

Orientador

Skovsmose, Ole

Coorientador

Pós-graduação

Educação Matemática - IGCE 33004137031P7

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

This research aims to discuss possibilities for inclusive mathematics education that combine the reality of immigrant students with reference to structural racism. Thus, it seeks to inquire about and analyse a social situation, understand the changes needed, and consider possibilities in mathematics education for engaging in social transformation toward overcoming many kinds of social borders and exploitation structures. The central question is: what can inclusive mathematics education do in the context of international immigration shaped by social and racial structured injustices? In this sense, the aim is to highlight the importance of mathematics education addressing issues such as racism, citizenship, globalisation, ghettoisation, and so on, and discuss how to expand the inclusive and anti-racism mathematics education field to go deeper in considering immigration issues, as well as outlining practical possibilities for mathematics classes, taking inspiration from already completed investigations, as well as imagined hypothetical situations. Using a qualitative approach, data was produced with fourteen participants who live in the state of São Paulo - in the context of the Covid 19 pandemic. The research participants were mathematics teachers from public schools, and immigrants from Venezuela and Haiti. The initial criterion for choosing the research participants was their willingness and ability to participate in the research remotely and engage in Portuguese conversation. Data was produced through interviews, which were recorded in audio and video. The data opened windows to studying the social scenarios in which the participants live, through which an in-depth theoretical discussion was possible. The accounts of the lived experiences of immigrants and mathematics teachers constituted elements of the social and educational framework. Such elements were crucial for discussions about possibilities for mathematics education. The results of this study show a context permeated by several mechanisms of exclusion and discrimination, reflecting the context of the mathematics classroom. These results point towards the need to rethink inclusive mathematics education in terms of immigrant students and anti-racism actions, so that it can be a powerful environment for students to get to know each other and the world, increasing their awareness of their place in the world and broadening from a local to a global perception. Five types of microexclusion were identified against immigrant students; they are exoticisation, misleading identification, assimilation, second-class citizens, and misprising. Stigmatisation and exclusion practices are presented in a gradient of subtlety and dissimulation, conducive to reinvigorating racism and xenophobia. Other research results are the projects: The Beauty of Diversity, Global Mobility, and Ghettoisation—Is Racism a Factor?. Such projects result from pedagogical imagination-stimulated creativity and offer an opening to thinking about the possibilities of overcoming borders in mathematics classes; they involve imagining the school, the classes, and the students.

Resumo (português)

Esta pesquisa tem como objetivo discutir possibilidades de educação matemática inclusiva que contemplem a realidade dos estudantes imigrantes com referência ao racismo estrutural. Assim, procura investigar e analisar uma situação social, entender as mudanças necessárias e considerar possibilidades na educação matemática para engajar-se na transformação social e superar vários tipos de fronteiras sociais e estruturas de exploração. A pergunta central de pesquisa é: o que a educação matemática inclusiva pode fazer no contexto da imigração internacional moldada por injustiças sociais e raciais estruturadas? Nesse sentido, o objetivo é destacar a importância da educação matemática abordando questões como racismo, cidadania, globalização, guetorização etc., bem como delinear possibilidades práticas para as aulas de matemática, inspirando-se em investigações já realizadas, bem como em situações hipotéticas imaginadas. Utilizando uma abordagem qualitativa, foram produzidos dados com quatorze participantes residentes no estado de São Paulo - no contexto da pandemia de Covid 19. Os participantes da pesquisa foram professores de matemática de escolas públicas e imigrantes da Venezuela e do Haiti. O critério inicial para a escolha dos participantes da pesquisa foram a disponibilidade e condições de participar de uma pesquisa remotamente e habilidade em engajar em conversas em português. Os dados foram produzidos por meio de entrevistas, que foram gravadas em áudio e vídeo. Os dados abriram janelas para estudar os cenários sociais em que vivem os participantes, por meio das quais foi possível uma discussão teórica aprofundada. Os relatos das experiências vividas por imigrantes e professores de matemática constituíram elementos do quadro social e educativo. Tais elementos foram cruciais para as discussões sobre possibilidades para a educação matemática. Os resultados deste estudo mostram um contexto permeado por diversos mecanismos de exclusão e discriminação, refletindo o contexto da sala de aula de matemática. Estes resultados apontam para a necessidade de repensar a educação matemática inclusiva em termos de estudantes imigrantes e ações antirracismo, para que seja um ambiente em que os estudantes possam se conhecer e conhecer o mundo, aumentando a consciência do seu lugar no mundo, ampliando a percepção local e global. Cinco tipos de microexclusão foram identificados contra estudantes imigrantes: exotização, a identificação enganosa, a assimilação, os cidadãos de segunda classe e despreso. As práticas de estigmatização e exclusão apresentam-se num gradiente de subtileza e dissimulação, propícias a revigorar o racismo e a xenofobia. Outros resultados de pesquisa são os projetos: A Beleza da Diversidade, Mobilidade Global e Getorização—O racismo é um fator?. Tais projetos resultam da criatividade estimulada pela imaginação pedagógica e oferecem uma abertura para pensar sobre as possibilidades de superação de fronteiras nas aulas de matemática; envolvem imaginar a escola, as turmas e os estudantes.

Resumo (espanhol)

Esta investigación tiene como objetivo discutir las posibilidades de una educación matemática inclusiva que contemple la realidad de los estudiantes inmigrantes con referencia al racismo estructural. Por lo tanto, busca investigar y analizar una situación social, comprender los cambios necesarios y considerar las posibilidades en la educación matemática para participar en la transformación social y superar varios tipos de fronteras sociales y estructuras de explotación. La pregunta central de la investigación es: ¿qué puede hacer la educación matemática inclusiva en el contexto de la inmigración internacional moldeada por injusticias sociales y raciales estructuradas? En este sentido, el objetivo es resaltar la importancia de la educación matemática abordando temas como el racismo, la ciudadanía, la globalización, la guetización, etc., así como delinear posibilidades prácticas para las clases de matemáticas, inspirándose en investigaciones ya realizadas, así como como situaciones hipotéticas imaginadas. Con un enfoque cualitativo, se produjeron datos con catorce participantes residentes en el estado de São Paulo, en el contexto de la pandemia de Covid 19. Los participantes de la investigación fueron profesores de matemáticas de escuelas públicas e inmigrantes de Venezuela y Haití. Los criterios iniciales para elegir a los participantes de la investigación fueron la disponibilidad y las condiciones para participar en una investigación de forma remota y la capacidad de entablar conversaciones en portugués. Los datos fueron producidos a través de entrevistas, que fueron grabadas en audio y video. Los datos abrieron ventanas para estudiar los escenarios sociales en que viven los participantes, a través de los cuales fue posible una discusión teórica profunda. Los relatos de experiencias vividas por inmigrantes y profesores de matemáticas constituyeron elementos del entramado social y educativo. Tales elementos fueron cruciales para las discusiones sobre las posibilidades de la educación matemática. Los resultados de este estudio muestran un contexto permeado por varios mecanismos de exclusión y discriminación, reflejando el contexto del aula de matemáticas. Estos resultados apuntan a la necesidad de repensar la educación matemática inclusiva en función del alumnado inmigrante y de las acciones contra el racismo, para que sea un entorno en el que los alumnos puedan conocerse y conocer el mundo, aumentando la conciencia de su lugar. en el mundo, ampliando su percepción local y global. Se han identificado cinco tipos de microexclusión contra los estudiantes inmigrantes: exotización, identificación errónea, asimilación, ciudadanía de segunda clase y desprecio. Las prácticas de estigmatización y exclusión se presentan en un gradiente de sutileza y disimulo, propicio para revigorizar el racismo y la xenofobia. Otros resultados de la investigación son los proyectos: La belleza de la diversidad, Movilidad global y Guetización: ¿es el racismo un factor?. Tales proyectos resultan de la creatividad estimulada por la imaginación pedagógica y ofrecen una oportunidad para pensar sobre las posibilidades de superación de fronteras en las clases de matemáticas; supone imaginar la escuela, las clases y los alumnos.

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Idioma

Inglês

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