Avaliação de alterações angulares da tíbia de cães submetidos à osteossíntese minimamente invasiva com placa
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Data
2020-07-31
Autores
Orientador
Minto, Bruno Watanabe
Coorientador
Pós-graduação
Cirurgia Veterinária - FCAV
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Dissertação de mestrado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O objetivo da presente pesquisa foi avaliar as alterações angulares da tíbia, nos planos frontal e sagital, em cães submetidos à osteossíntese minimamente invasiva com placa (MIPO) sem auxílio de intensificadores de imagem. Foram avaliados os ângulos mecânico medial proximal da tíbia (mMPTA), mecânico medial distal da tíbia (mMDTA), mecânico caudal proximal da tíbia (mCaPTA) e o mecânico cranial distal da tíbia (mCrDTA) de 27 cães com raças variadas, peso médio de 14,38 ± 8,81 kg e idade média de 4,13 ± 4,58 anos, com fratura completa não articular de tíbia tratados com osteossíntese minimamente invasiva com placa. As alterações angulares foram confrontadas com os valores considerados normais e correlacionadas com a classificação da fratura, acometimento da fíbula ou não, densidade de parafusos da placa, intervalo da fratura, área de trabalho e relação placa em ponte. O mMPTA esteve fora do padrão de normalidade em 16 animais (59,25%) enquanto que 5 cães (18,52%) apresentaram alterações para mMDTA. Todos os pacientes tiveram alterações no mCaPTA, enquanto que 96,3% (26) apresentaram alteração no mCrDTA. A média e desvio padrão do ângulo do platô tibial (TPA) foi 22,48º ±5,53º (10,93º à 33,23º). A média e desvio padrão das alterações angulares foram 11,11º ± 2,31 (-1,1º à 7,76º) para mMPTA, 0,03º ± 0,16 (-3,44º à 0,79º) para mMDTA, 5,37º ± 4,29 (-6,23º à 14,87º) para mCaPTA e 8,25º ± 5,53 (-0,2º à 17,28º) para mCrDTA. Houve correlação negativa entre “densidade de parafusos” com a “área de trabalho”, “intervalo da fratura” com a “extensão da placa” e “mCaPTA” com “mCrDTA”. A MIPO da tíbia, sem o uso de intensificadores de imagem e sem associação de implantes pode, potencialmente, resultar em alterações angulares, as quais podem representar deformidades clinicamente relevantes.
Resumo (inglês)
The aim of this study was to evaluate angular changes of the tibia, in the frontal and sagittal planes, in dogs underwent to minimally invasive plate osteosynthesis (MIPO). Mechanical medial proximal tibial angle (mMPTA), mechanical medial distal tibial angle (mMDTA), mechanical caudal proximal tibial angle (mCaPTA) and mechanical cranial distal tibial angle (mCrDTA) of 27 dogs of different breeds, weighting 14.38 ± 8.81 kg and with 4.13 ± 4,58 years old were measured. Angular changes were compared to normal conditions and correlated to fracture classification, combined fracture of the fibula, density of screws, fracture interval, working area and plate relationship on the bridge. The mMPTA angle was out of the normal range in 16 animals (59.25%), while 5 dogs (18.52%) showed changes in mMDTA. All patients showed changes on mCaPTA, and 96.3% (26) on mCrDTA. The mean and standard deviation of tibial plateau angle (TPA) was 22.48º ± 5.53º (10.93º to 33.23º). The mean and standard deviation of angular changes for mMPTA were 11.11º ± 2.31 (-1.1º to 7.76º); 0.03º ± 0.16 (-3.44º to 0.79º) for mMDTA ; 5.37º ± 4.29 (-6.23º to 14.87º) for mCaPTA; and 8.25º ± 5.53 (-0.2º to 17.28º) for mCrDTA. There was a negative correlation between "screw density" and "working area", "fracture interval" and "plate extension", and "mCaPTA" and "mCrDTA". Tibial MIPO without using image intensifiers or the association of implants can potentially result in angular changes, which may represent clinically relevant deformities.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português