Violências de gênero, sexualidade e educação física escolar: como essa questão social vem sendo tratada no contexto escolar
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Data
2021
Autores
Orientador
Fonseca, Débora Cristina
Coorientador
Cardoso, Priscila Carla
Pós-graduação
Curso de graduação
Rio Claro - IB - Educação Física
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de curso
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
Em busca de tornar a sociedade mais democrática, tem sido cada vez mais recorrente as discussões que giram em torno da violência escolar, principalmente sobre as desigualdades que afetam determinados grupos. Neste trabalho em específico, o objetivo foi entender, a partir de uma amostra de periódicos, como as aulas de Educação Física Escolar (EFE) tem contribuído para o tratamento das violências de gênero e sexualidade dentro da realidade escolar. Os procedimentos metodológicos utilizados foram baseados em uma pesquisa bibliográfica, sob perspectiva qualitativa. A coleta de dados consistiu no levantamento da produção bibliográfica que versava sobre violências de gênero e sexualidade em aulas de EFE dos últimos dez anos, extraídos da Base de dados Scielo. Os dados foram organizados através da análise de conteúdo e divididos em 5 categorias, buscando conhecer o que está contido por trás das palavras do objeto de estudo. Os resultados encontrados foram de 24 artigos, em que 23 deles pertencem a categoria inicial denominada Representações sociais do corpo, sendo 7 os que se enquadram apenas nesta categoria. Desta, emergem outras categorias como: Formação de Professores com 5 artigos; Conteúdos da EFE com 8; Prática Educativa com 2 e Violência Escolar com 2. Estes, indicam que aulas de EFE são tidas como importante instrumento para a maximização das diferenças entre os escolares através de seus conteúdos. Pautados em uma visão biológica de corpo, não consideram que ele é resultado das transformações sociais, culturais e históricas de nossa sociedade. Portanto, é preciso que a EFE repense seu trabalho educativo em busca de assegurar os direitos humanos de todos os escolares que adentram as escolas, principalmente os que não atendem a heteronormatividade.
Resumo (inglês)
In order to make society more democratic, discussions that revolve around school violence, especially about inequalities that affect certain groups, have been increasingly recurrent. In this specific paper, the objective is to understand, from a sample of journals, how the School Physical Education (SPE) classes have contributed to the treatment of gender and sexuality violence within the school reality. The methodological procedures used were based on a literature search, from a qualitative perspective. The data collection consisted of a survey of the bibliographic production that involves gender and sexuality violence in SPE classes of the last ten years, extracted from the Scielo database. The data were organized through content analysis and divided into 5 categories, seeking to know what is contained behind the words of the object of study. The results found were 24 articles, in which 23 of them belong to the initial category called Body's Social Representations, 7 of which fall only in this category. From this, other categories emerge, such as: Teacher Training with 5; SPE Contents with 8; Educational Practice with 2; and School Violence with 2. These indicate that SPE classes are considered as an important instrument for maximizing the differences between students through their content. Based on a biological view of the body, they do not consider it as a result of social, cultural and historical changes in our society. Therefore, SPE needs to rethink its educational work in order to ensure the human rights of all students who enter schools, especially those who do not fulfill heteronormativity.
Descrição
Idioma
Português