Intoxicação alimentar por metilmercúrio em tilápia do Nilo e sua biomagnificação em ratos wistar
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Data
2007-05-10
Autores
Orientador
Paiva, Maria José Tavares Ranzani de
Lombardi, Julio Vicente
Coorientador
Pós-graduação
Aquicultura - FCAV
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Tese de doutorado
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (português)
O mercúrio (Hg) e seus compostos organometálicos são considerados altamente tóxicos para o ecossistema aquático. O metilmercúrio (MeHg), especificamente, é considerado o mais tóxicos dentre as formas de Hg e pode se acumular em organismos topo de cadeia. Neste trabalho, as espécies Oreochromis niloticus (peixe) e Rattus norvergicus (mamífero) foram utilizadas para avaliar experimentalmente o efeito do MeHg por via trófica. Os peixes foram distribuídos em 3 grupos, sendo dois alimentados com ração contaminada (concentração 1 = 1,03 ± 0,15 e concentração 2 = 8,27 ± 1,25 f.lgHg.g-1) e um grupo alimentado com dieta sem o metal, como grupo controle. O experimento foi conduzido por 42 dias e foram avaliadas as variáveis sangüíneas, bioquímicas, relações hepato e esplenossomáticas e a bioacumulação do metal em musculatura, fígado, rim, baço e encéfalo. Posteriormente, a musculatura de peixes contaminados e peixes controles (concentração 1 = 0,31 ± 0,03; concentração 2 = 3,04 ± 0,94 f.lgHg.g-\ controle = concentração abaixo do limite de detecção) foram triturados e fornecidos a ratos Wistar por gavagem, durante 28 dias de experimentação. Nesta etapa, foi utilizado o mesmo delineamento anterior e realizada as mesmas análises. Nos peixes, o MeHg mostrou-se altamente bioacumulativo nas duas concentrações testadas, principalmente no rim e no fígado, e provocou discretas alterações nos quadros hematológico e hepatossomático. Nos ratos, as variáveis sangüíneas, bioquímicas e relações somáticas não apresentaram diferença significativa entre os diferentes grupos avaliados. Por outro lado, ratos alimentados com musculatura de peixes com nível mais elevado de Hg apresentaram maior acúmulo de Hg no rim, fígado, baço, musculatura e encéfalo em comparação ao grupo alimentado com a menor concentração...
Resumo (inglês)
Mercury (Hg) and its organometallic compounds belong to the most toxic substances for aquatic ecosystems. Methylmercury (MeHg) is the most hazardous Hg species know, and is a toxicant that is accumulated by aquatic organisms and biomagnified along food chains. In this work aimed to assess the toxic influence of the MeHg by food in Oreochromis niloticus (fish) and Rattus norvergicus (mammal). Two groups of fish were fed with diet contaminated (concentration 1 = 1.03 ± 0.15 and concentration 2 = 8.27 ± 1.25 ~lgHg.g•1), and one group were fed without MeHg (control group). This experiment was conducted for 42 days and was analysed hematological parameters, blood chemistry, relations hepato and splenossomatic, and bioacumulation of Hg in muscle, liver, kidney, spleen and brain. Afterwards, Wistar rats were fed fish-muscle diets contaminated (concentration 1 = 0.31 ± 0.03 and concentration 2 = 3.04 ± 0.94 mHg.g-1) by gavagem for 28 days, and one group were fed with fish control. In this stage were utilize the same experiment design and analyses applied in fish test. The results obtained in fish shows that Hg is mainly accumulated in the tissues of kidney and Iiver. The effect toxicity of Hg shows a slight alteration in hematological parameters and hepatossomatic in fish. In rats the hematological parameters, blood chemistry, relations somatic did not differ among the experimental control. On the other hand, rats fed the highest levei of Hg had a significantly higher kidney, liver, spleen, muscle and brain Hg contamination...(Complete abstract, click electronic access below)
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português
Como citar
ISHIKAWA, Nilton Massuo. Intoxicação alimentar por metilmercúrio em tilápia do Nilo e sua biomagnificação em ratos wistar. 2007. vi, 109 f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Centro de Aqüicultura, 2007.