Não existe flor hermafrodita: uma investigação das nomenclaturas utilizadas para as estruturas reprodutivas na alternância de gerações de Angiospermas
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Data
2022-12-05
Orientador
Coorientador
Pós-graduação
Curso de graduação
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Editor
Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru.
Tipo
Artigo
Direito de acesso
Acesso aberto
Resumo
Resumo (inglês)
Assigning sexual nomenclatures to plants or structures in the sporophyte phase of angiosperms, as in the term hermaphrodite flower, is a recurring practice in the teaching of Botany and may cause misunderstandings. This work aimed to identify the compatibility in textbooks of higher education and in scientific papers, between the nomenclatures of the reproductive structures of angiosperms with the life phases and then classify such terms according to their likelihood to cause misunderstandings. We created a list with the main nomenclatures of the reproductive structures of angiosperms and, based on it, we carried out a categorial analysis of the textbooks and papers. The results showed lack of standardization, as the same textbook or paper sometimes uses a sexual nomenclature referring to the sporophyte, and sometimes it does not assign sexuality to it. Therefore, we recommend a standardization and unification of the terms, namely, using a proper nomenclature of a structure according to the life phase of the plant and using an exclusive term for each structure.
Resumo (português)
A atribuição de nomenclaturas sexuais a plantas ou estruturas da fase esporofítica das angiospermas, como no termo flor hermafrodita, é recorrente no Ensino de Botânica e pode gerar distorções conceituais. Este trabalho buscou identificar a compatibilidade entre as nomenclaturas das estruturas reprodutivas de angiospermas com as fases de vida em livros didáticos de Ensino Superior e em artigos científicos, além de classificá-las de acordo com a possibilidade de promover distorções. Criamos uma lista com as principais nomenclaturas das estruturas reprodutivas de angiospermas e, com base nela, realizamos a análise categorial dos livros e artigos. Os resultados mostram uma ausência de padronização, pois um mesmo livro ou artigo, ora utiliza uma nomenclatura sexual em referência ao esporófito, ora não atribui sexualidade. Portanto, recomendamos a padronização e a unificação dos termos, isto é, a adequação da nomenclatura de uma estrutura com a fase de vida da planta e o uso de um único termo para cada estrutura.
Descrição
Idioma
Português
Como citar
Ciência & Educação (Bauru). Programa de Pós-Graduação em Educação para a Ciência, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Ciências, campus de Bauru., v. 28, p. -, 2022.