O uso de medicamentos na educação infantil: um estudo do contexto histórico e dos impactos da medicalização no ambiente escolar na educação de crianças de 1 à 5 anos

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2023-11-07

Orientador

Correr, Rinaldo

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Rio Claro - IB - Pedagogia

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Este estudo analisa a medicalização na infância, destacando como ela transfere questões sociais e culturais para o domínio biomédico. Focaliza especialmente o Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH), comumente diagnosticado na infância, e apresenta em seus sintomas comportamentos agitados e desatentos. No entanto, este estudo questiona essa visão reducionista, abordando o TDAH além da ideia de um transtorno tratável com medicamentos. Ele explora, sempre buscando apoio nas ideias de Foucault, como a pressão por conformidade com os padrões sociais nas salas de aula pode levar à medicalização como solução para a "desobediência" infantil, nesse aspecto trazendo ideias de Moysés e Collares assim como do autor Jorge Ramos do Ó para elucidar a discussão. Utilizando as teorias da Psicologia Histórico-Cultural e Pedagogia Histórico-Crítica, e autores como Saviani e Marsiglia, o estudo reavalia os comportamentos esperados em crianças, enfatizando a importância de não patologizar suas emoções e ações. Além disso, discute o fracasso escolar, à luz das ideias de Patto e a necessidade de considerar contextos sociais e o papel dos educadores na prevenção da medicalização desse cenário.

Resumo (inglês)

This study analyzes the medicalization in childhood, emphasizing how it shifts social and cultural issues into the biomedical domain. It particularly focuses on Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD), commonly diagnosed in childhood, characterized by restless and inattentive behaviors. However, this study challenges this reductionist view by addressing ADHD beyond the notion of a disorder treatable with medications. It explores, drawing insights from Foucault's ideas, how the pressure to conform to social standards in classrooms might lead to medicalization as a solution for children's "disobedience," incorporating ideas from Moysés, Collares, and Jorge Ramos do Ó to elucidate the discussion. By employing theories from Historical-Cultural Psychology and Historical-Critical Pedagogy, alongside authors such as Saviani and Marsiglia, the study reevaluates expected behaviors in children, highlighting the importance of not pathologizing their emotions and actions. Furthermore, it discusses school failure in light of Patto's ideas and the necessity to consider social contexts and the role of educators in preventing the medicalization of this scenario

Descrição

Idioma

Português

Como citar

Itens relacionados