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Identificação e caracterização de eventos adversos associados a medicamentos em pediatria

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Data

2024-11-01

Orientador

Serafim, Clarita Terra Rodrigues

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Botucatu - FMB - Enfermagem

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Eventos Adversos a Medicamentos (EAM) como lesões ou efeitos indesejáveis decorrentes do uso de medicamentos, classificados como reações adversas (não evitáveis) e erros de medicação (evitáveis). Segundo a OMS, os erros de medicação correspondem a quase 1% dos gastos globais com saúde. Em 2017, a OMS lançou o 3º Desafio Global para Segurança do Paciente, “Medicação sem Danos”, priorizando o cuidado com pacientes hospitalizados, especialmente pediátricos, devido à alta vulnerabilidade e maior suscetibilidade aos EAMs. Nesse cenário, a análise de prontuários utilizando rastreadores destaca-se como estratégia eficaz para monitorar EAM e reforçar a segurança pediátrica. Objetivo: Identificar os eventos adversos associados a medicamentos, através de rastreadores padronizados, em pediatria. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo que analisou dados de prontuários eletrônicos de pacientes pediátricos, de julho de 2022 a julho de 2023, contendo um ou mais rastreadores de EAM, identificados por sistema informatizado. Os dados foram armazenados e processados na plataforma REDCap e analisados descritivamente e estatisticamente. Resultados: Foram incluídos 167 prontuários: 59,2% dos pacientes eram do sexo masculino, 73,0% internados em carater de urgência, idade média de 5,4 anos e tempo médio de internação de 14 dias. Cada paciente usou, em média, 19,6 medicamentos. Identificaram-se 49 EAM em 31 prontuários, o que corresponde a 29,34 EAMs por 100 pacientes, com predomínio de manifestações cardiorrespiratórias e cutâneas, sendo a descontinuação do medicamento a principal intervenção. O maior tempo de internação (p<0,001), a frequência de rastreadores (p=0,009) e o número de medicamentos (p<0,001) associaram-se à ocorrência de EAM, dos quais 55,1% eram inevitáveis, mas 42,9% poderiam ter sido mitigados de maneira mais eficiente. Conclusão: Rastreadores padronizados são ferramentas promissoras para detectar EAMs e promover uma cultura de segurança voltada à mitigação de danos e ao bem-estar de pacientes pediátricos.

Resumo (inglês)

Introduction: The World Health Organization (WHO) defines Adverse Drug Events (ADE) as injuries or undesirable effects resulting from the use of medications, classified as adverse reactions (non-preventable) and medication errors (preventable). According to the WHO, medication errors account for almost 1% of global health expenditures. In 2017, the WHO launched the 3rd Global Challenge for Patient Safety, “Medication without Harm”, prioritizing care for hospitalized patients, especially pediatric patients, due to their high vulnerability and greater susceptibility to ADEs. In this scenario, the analysis of medical records using triggers stands out as an effective strategy to monitor ADEs and reinforce pediatric safety. Objective: To identify adverse events associated with medications, through standardized triggers, in pediatrics. Methods: Retrospective cohort study that analyzed data from electronic medical records of pediatric patients, from July 2022 to July 2023, containing one or more ADE triggers, identified by a computerized system. The data were stored and processed on the REDCap platform and analyzed descriptively and statistically. Results: A total of 167 medical records were included: 59.2% of the patients were male, 73.0% were hospitalized for emergencies, mean age of 5.4 years and mean length of hospital stay of 14 days. Each patient used, on average, 19.6 medications. A total of 49 ADEs were identified in 31 medical records, corresponding to 29.34 ADEs per 100 patients, with a predominance of cardiorespiratory and cutaneous manifestations, with discontinuation of the medication being the main intervention. Longer hospital stays (p<0.001), frequency of triggers (p=0.009) and number of medications (p<0.001) were associated with the occurrence of ADEs, of which 55.1% were unavoidable, but 42.9% could have been mitigated more efficiently. Conclusion: Standardized triggers are promising tools for detecting these events and promoting a safety culture focused on mitigating harm and the well-being of pediatric patients.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

JESUS GS. Identificação e caracterização de eventos adversos associados a medicamentos em pediatria. 2024. 45 pág. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Enfermagem), Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2024.

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