Os riscos biológicos e sociais ao nascer e fatores relacionados à prematuridade : estudo transversal
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Data
2021-12-12
Orientador
Alencar, Rúbia de Aguiar.
Coorientador
Pós-graduação
Programa de Residência em Saúde da Família da Faculdade de Medicina - FMB
Curso de graduação
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Tipo
Trabalho de conclusão de residência
Direito de acesso
Acesso restrito
Resumo
Objetivo: identificar os riscos biológicos e sociais de recém-nascidos e a associação entre os
riscos sociais e a ocorrência de prematuridade. Método: Estudo transversal retrospectivo,
com abordagem quantitativa, realizado em município do interior do Estado de São Paulo,
com recém-nascidos, no período de janeiro de 2018 a julho de 2020. Os dados foram
coletados a partir de instrumento utilizado pelo município para identificação dos fatores de
risco ao nascer e analisados de forma descritiva, utilizando números absolutos e relativos com
frequência simples, média e desvio-padrão e as associações bivariadas foram estimadas por
regressões simples. Resultados: A amostra foi composta por 4480 recém-nascidos e os riscos
biológicos com maior prevalência foram: necessidade de internação, nascimento pré-termo e
peso inferior a 2500g. Para os riscos sociais, observou-se que ter irmão morto com idade
inferior a cinco anos, possuir chefe de família sem renda, mães com menos de 16 anos e mães
que não realizaram o seguimento de pré-natal caracterizam os riscos mais prevalentes. Dentre
as variáveis que constituem os riscos sociais, a não realização do pré-natal, aumentou em 3,4
vezes a chance do parto ser prematuro. Conclusão: A prematuridade está diretamente
relacionada ao não seguimento de pré-natal, assim importância do pré-natal foi revelada
como capaz de proporcionar assistência adequada, identificar precocemente riscos sociais e
biológicos e diminuir a prematuridade.
Descrição
Palavras-chave
Idioma
Português