Comparação da avaliação da mutação V595E do gene BRAF na urina de cães com carcinoma urotelial de bexiga pelos métodos de PCR em tempo real e digital

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Data

2024-07-30

Orientador

Alves, Carlos Eduardo Fonseca

Coorientador

Amorim, Renée Laufer

Pós-graduação

Biotecnologia Animal - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

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Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

O câncer de bexiga é uma neoplasia de bexiga importante em homens e animais, devido à sua alta incidência. O carcinoma urotelial de bexiga (CUB) é considerado a neoplasia do trato geniturinário mais frequente, também chamado de carcinoma de células transicionais, o qual é encontrado frequentemente no trígono da bexiga e normalmente infiltra para a uretra e ureter. Atualmente o exame mais confiável para o diagnóstico de carcinoma urotelial de bexiga é a histopatologia, entretanto, é um teste pouco utilizado pela dificuldade de acesso à bexiga para biópsia. Por outro lado, cerca de 80% dos cães que têm CUB possuem a mutação BRAF V595E e um teste genético por meio de amostra de urina têm sido proposto para diagnóstico. Nesse contexto, o objetivo desse estudo foi avaliar e comparar a sensibilidade e especificidade da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real (qPCR) e digital (ddPCR) para detecção da mutação V595E do gene BRAF em amostras de urina de cães com CUB. Foram incluídos 43 animais, sendo 15 cães com CUB confirmado por histopatologia, 10 cães sem alterações na bexiga (normais), 17 cães com cistite complicada e um cão com pólipo, todos escolhidos aleatoriamente independente de raça, sexo e idade. Todos os cães foram acompanhados por um período de pelo menos quatro anos. Todos os animais que vieram a óbito foram submetidos à necrópsia e dos pacientes com cistite complicada (N=17), oito apresentavam uma afecção concomitante. Dos pacientes sem alterações na bexiga, nenhuma paciente apresentou mutação em nenhuma das técnicas. Dos pacientes com CUB, 13,3% (2/15) apresentaram mutação na PCR convencional, 33,3% apresentaram mutação em um alelo (WT/MUT) (5/15) e 6,6% mutação nos dois alelos (MUT/MUT) (1/15) na qPCR, e por fim, na ddPCR, 80% dos casos (12/15) apresentaram mutação. Um dado alarmante, foi a taxa de mutação em pacientes com cistite complicada (N=17). Nenhum dos pacientes com cistite complicada tiveram mutação de BRAF no qPCR. No entanto, 70% dos pacientes com cistite complicada apresentaram mutação de BRAF na ddPCR. A sensibilidade do qPCR, ddPCR e sequenciamento de Sanger no diagnóstico do CUB foi de 46,67%, 75% e 46,67%, respectivamente. Foi possível concluir que o ddPCR é o teste mais sensível para a detecção da mutação de BRAF e que outras afecções crônicas não neoplásicas do sistema urinário podem ser positivos para a mutação.

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Idioma

Português

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