Educação decolonial: grafismo indígena como caminho para (des)construção de olhares

Carregando...
Imagem de Miniatura

Data

2023-11-25

Orientador

Coutinho, Rejane Galvão

Coorientador

Pós-graduação

Artes - IA 41002016026P1

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Dissertação de mestrado

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (português)

Apresento neste trabalho uma perspectiva crítica sobre a aplicação da Lei 11645/2008 a partir das experiencias contidas nas aulas de arte e vida do autor indígena que atua em escolas não indígenas, enfatizando as desigualdades na produção dos materiais didáticos e formação acadêmica que tange ao ensino da cultura indígena nas redes públicas de ensino. A partir do levantamento de epistemologias de autores indígenas e não indígenas, discute-se a relação entre descolonização e o currículo de arte, para então propor caminhos para a continuidade dos processos de descolonização do ensino aprendizagem nas escolas por meio da elaboração de material didático que estará anexado em outro arquivo que fará parte deste documento. No transcorrer do mês de março de 2008 foi promulgada a Lei 11.645 que institui a obrigatoriedade do ensino da cultura Afrobrasileira e Indígena nas escolas públicas e privadas, em um contexto de luta dos povos indígenas, houve um significativo trânsito de intelectuais e ativistas antirracistas indígenas e não indígenas no Brasil. Com base no olhar do indígena pelo currículo preparado principalmente por mãos não indígenas, discutimos as relações estabelecidas entre professor e educando ao propor uma abordagem engajada e organicamente conectada às vidas daqueles que aqui já viviam, visando reposicionar as vozes e centralizar as epistemologias de artistas e teóricos indígenas para desobjetificar suas produções, argumentando que esses referenciais para a educação contribuem com uma mudança social necessária e a criação de novas referências epistemológicas, ajudando a construir os fundamentos intelectuais e um material de lutas políticas para quem já nasce com o “Corpo Político”.

Resumo (espanhol)

En este trabajo presento una perspectiva crítica sobre la aplicación de la Ley 11645/2008 a partir de las experiencias contenidas en las clases de arte y vida del autor indígena que trabaja en escuelas no indígenas, enfatizando las desigualdades en la producción de materiales didácticos y formación académica en materia de enseñanza de la cultura indígena en las redes de educación pública. A partir del relevamiento de epistemologías de autores indígenas y no indígenas, se discute la relación entre descolonización y currículo artístico, para luego proponer vías para la continuidad de los procesos de descolonización de la enseñanza y el aprendizaje en las escuelas a través de la elaboración de material didáctico que se adjuntará a otro archivo que formará parte de este documento. Durante el mes de marzo de 2008 se promulgó la Ley 11.645, que establece la enseñanza obligatoria de la cultura afrobrasileña e indígena en las escuelas públicas y privadas, en un contexto de lucha de los pueblos indígenas, hubo un importante movimiento de intelectuales indígenas y antirracistas. y activistas indígenas en Brasil. A partir de la visión indígena del currículo elaborado principalmente por manos no indígenas, discutimos las relaciones establecidas entre docente y estudiante proponiendo un enfoque comprometido y conectado orgánicamente con las vidas de quienes ya vivieron aquí, con el objetivo de reposicionar las voces y centralizar las epistemologías de artistas y teóricos indígenas para desobjetivar sus producciones, argumentando que estos referentes para la educación contribuyen a un cambio social necesario y a la creación de nuevos referentes epistemológicos, ayudando a construir las bases intelectuales y el material para las luchas políticas de quienes están Ya nací con el “Cuerpo Político”.

Descrição

Idioma

Português

Como citar

NHAMBIQUARA, Budga Deroby. Educação Decolonial: Grafismo indígena como caminho para (des)construção de olhares

Itens relacionados