Avaliação dos efeitos da suplementação com a forma bioativa da vitamina D de origem vegetal no desempenho produtivo e qualidade da casca do ovo em codornas japonesas.

Abstract

Objetivou-se com este estudo avaliar os efeitos da suplementação com a forma bioativa da vitamina D de origem vegetal no desempenho produtivo e qualidade da casca do ovo em codornas japonesas. Foram utilizadas 256 codornas japonesas (Coturnix coturnix japônica), com 28 dias de idade, distribuídas em delineamento experimental inteiramente ao acaso (DIC), com quatro tratamentos, e oito repetições, totalizando 32 unidades experimentais, e oito aves por unidade experimental. O experimento foi constituído por 3 fases distintas: controle, depleção e repleção e os tratamentos experimentais constituídos por: T1 – Dieta controle + 200 (UI) de vitamina D3; T2 – Dieta controle + 0,5 g de Panbonis®10 por Kg de ração; T3 – Dieta controle + 1,0 g de Panbonis®10 por Kg de ração e T4 – Dieta controle + 2,0 g de Panbonis®10 por Kg de ração. Na fase controle, os diferentes tratamentos não apresentaram efeitos significativos (P>0,05) em relação as variáveis analisadas, incluindo produção de ovos, consumo de ração (CR), peso do ovo (PO), conversão alimentar (CA), peso e espessura da casca, porcentagem de casca, bem como ovos quebrados e/ou moles. Durante a fase de depleção, todos os tratamentos apresentaram redução na produção de ovos, CR, PO, peso e espessura da casca, bem como na percentagem de casca, enquanto as variáveis CA e percentagem de ovos quebrados e/ou moles apresentaram um aumento. Já na fase de repleção, foram observados efeitos significativos (P< 0,05) para todas as variáveis analisadas em todas as semanas. As aves alimentadas com T4 apresentaram maior produção de ovos, peso e espessura da casca, porcentagem de casca e menor porcentagem de ovos quebrados e/ou moles em todas as semanas, enquanto T2 apresentou menor porcentagem de casca. Por outro lado, o CR e o PO foram maiores para T1 e T4 na semana III quando comparados à T2 e T3. Em relação à CA, as maiores taxas foram observadas nas semanas III e IV para as aves que receberam T2, e na semana II para as que receberam T3. Já em relação a porcentagem de ovos quebrados e/ou moles, o maior valor obtido foi em T2 nas semanas II, III e IV, e na semana II para as aves que receberam T1 e T2. Diante disso, concluiu-se que os efeitos da utilização da forma bioativa de vitamina D de origem vegetal no desempenho produtivo e qualidade de casca em codornas japonesas mostram-se efetivos.

The objective of this study was to evaluate the effects of supplementation with the bioactive form of vitamin D3 of plant origin on the productive performance and eggshell quality ofJapanese quails. 256 Japanese quails (Coturnix coturnix japônica), 28 days old, were distributed in a completely randomized design (DIC), with four treatments and eight replications, totaling 32 experimental units, and eight birds per experimental unit. The experiment consisted of 3 distinct phases: control, depletion and repletion and the experimental treatments consisted of: T1 - Control diet + 200 (IU) of vitamin D3; T2 – Control diet + 0.5 g of Panbonis®10 per Kg of feed; T3 – Control diet + 1.0 g of Panbonis®10 per kg of feed and T4 – Control diet + 2.0 g of Panbonis®10 per kg of feed. In the control phase, the different treatments did not show significant effects (P>0.05) in relation to the variables analyzed, including egg production, feed intake (CR), egg weight (PO), feed conversion (CA), weight and shell thickness, shell percentage, as well as broken and/or soft eggs. During the depletion phase, all treatments showed a reduction in egg production, CR, PO, shell weight and thickness, as well as shell percentage, while the variables CA and percentage of broken and/or soft eggs showed an increase. In the repletion phase, significant effects (P< 0.05) were observed for all variables analyzed in all weeks. Birds fed T4 had higher egg production, weight and shell thickness, percentage of shell and lower percentage of broken and/or soft eggs in all weeks while T2 had the lowest percentage of shell. On the other hand, CR and PO were higher for T1 and T4 in week III when compared to T2 and T3. Regarding, the highest rates were observed in weeks III and IV for birds that received T2, and in week II for those that received T3. Regarding the percentage of broken and/or soft eggs, the highest value obtained was in T2 in weeks II, III and IV, and in week II for birds that received T1 and T2. In view of this, it was concluded that the effects of using the bioactive form of vitamin D of vegetable origin on the productive performance and shell quality of Japanese quails are effective.