Venografia seriada dos membros torácicos de equinos

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Data

2023-06-30

Orientador

Watanabe, Marcos Jun
Alonso, Juliana de Moura

Coorientador

Pós-graduação

Biotecnologia Animal - FMVZ

Curso de graduação

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Tese de doutorado

Direito de acesso

Acesso restrito

Resumo

Resumo (português)

A venografia é bastante utilizada para o diagnóstico de enfermidades do sistema locomotor de equinos e ruminantes, além de ser utilizada para estudar a técnica de perfusão regional intravenosa. Este estudo avaliou venografias seriadas com diferentes volumes de contraste, diferentes vasos para aplicação e estudo anatômico do membro torácico. Foram utilizados seis equinos, com 10,5 ± 0,6 anos e peso corporal de 346±24,3 kg, divididos nos grupos grupo proximal (GP) com acesso na veia cefálica e grupo distal (GD) com acesso na veia digital palmar medial, submetidos a venografia em ambos os membros torácicos. Um torniquete foi colocado na porção distal do rádio e o segundo distal à articulação metacarpofalangeana. Cada grupo recebeu 40 mL de contraste ioexol dividido em quatro seringas de 10 mL e aplicados com scalp no cateter acoplado ao dispositivo PRN. Imagens dorsopalmar (DPa) e lateromedial (LM) obtidas após cada injeção de 10 mL de contraste, seguidas de imagens dos torniquetes proximal e distal para descartar refluxo de contraste ao final do volume de 40 mL. Foi buscado fechamento valvular, qualidade do preenchimento e extravasamento de contraste. Dois avaliadores fizeram a determinação da contagem de vasos, para tal, foram delimitadas linhas na articulação intercárpica, região média de metacarpo e na borda dos ossos sesamóides. Todos os vasos observados na área delimitada foram contados pelos avaliadores. Não foram observadas alterações da perviedade. O fechamento valvar foi mais observado em vasos de GP (Md= 2,0; 1,0- 4,0) em comparação ao GD (Md = 1,0; 1,0-3,0) (P < 0,001), assim como o número de imagens com extravasamento de contraste na região do cateter em GP (17/24) comparado com GD (7/24) (P = 0,0039). Um maior número de vasos foi observado no GD na borda dos sesamóides, e metacarpo em comparação com GP (P <0,01). Volumes de 10 e 20 mL preencheram menos vasos do que 40 mL na região de articulação intercárpica (P< 0,05). Nos sesamóides, os volumes de 10 e 20 mL preencheram menos vasos nas projeções DPa e LM de GP e 10 mL em GD (P< 0,05). As veias radiais e ramo palmar da veia mediana apresentaram uma disposição anatômica diferente da descrita na literatura. O acesso venoso distal com o uso de volumes de solução maiores que 10 mL foram mais eficazes no preenchimento de vasos descritos na nomina anatômica vaterinaria da região distal do membro de equinos. Esses achados são importantes para a técnica de perfusão regional intravenosa e para o estudo anatômico dos membros torácicos de equinos.

Resumo (inglês)

Venography is widely employed for diagnosing locomotor system disorders in horses and ruminants, as well as for investigating the technique of regional intravenous limb perfusion. This study evaluated serial venographies using different contrast volumes and varying vessel sites for application, along with anatomical examination of the thoracic limb. Six horses, aged 10.5 ± 0.6 years and weighing 346 ± 24.3 kg, were divided into two groups: the proximal group (PG) with access through the cephalic vein, and the distal group (DG) with access through the medial palmar digital vein. Venography was performed on both thoracic limbs. A tourniquet was placed distal to the radius and a second one distal to the metacarpophalangeal joint. Each group received 40 mL of ioexol contrast divided into four 10 mL syringes and injected via scalp into the catheter attached to the PRN device. Dorsopalmar (DP) and lateromedial (LM) images were captured after each 10 mL contrast injection, followed by images of the proximal and distal tourniquets to rule out contrast reflux at the end of the 40 mL volume. Valve closure, filling quality, and contrast extravasation were assessed. Two evaluators determined vessel counts by demarcating lines at the intercarpal joint, mid-metacarpal region, and sesamoid bone edges. All vessels within the designated area were counted by the evaluators. No changes in patency were observed. Valve closure was more frequent in PG vessels (Md = 2.0; 1.0-4.0) compared to DG vessels (Md = 1.0; 1.0-3.0) (P < 0.001), as well as the number of images with contrast extravasation around the catheter in PG (17/24) compared to DG (7/24) (P = 0.0039). A higher number of vessels were observed in DG at the sesamoid edges and metacarpus compared to PG (P < 0.01). Volumes of 10 and 20 mL filled fewer vessels than 40 mL at the intercarpal joint region (P < 0.05). In sesamoids edges, volumes of 10 and 20 mL filled fewer vessels in DP and LM projections in PG, and 10 mL in DG (P < 0.05). The radial veins and palmar branch of the median vein displayed anatomical arrangements distinct from literature descriptions. Distal venous access using solution volumes exceeding 10 mL proved more effective in filling vessels described in the veterinary anatomical nomenclature of the distal equine limb region. These findings hold significance for regional intravenous perfusion technique and anatomical investigation of equine thoracic limbs.

Descrição

Idioma

Português

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