Avaliação da toxicidade de amostras de vinhaça e biossólido no intestino médio de diplópodos (Rhinocricus padbergi) por meio da imunomarcação de proteínas de estresse celular

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Data

2017

Orientador

Christofoletti, Carmem Silvia Fontanetti
Sousa, Cristina Moreira de

Coorientador

Pós-graduação

Curso de graduação

Ciências Biológicas - IBRC

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Tipo

Trabalho de conclusão de curso

Direito de acesso

Acesso abertoAcesso Aberto

Resumo

Resumo (inglês)

Large amounts of residues generated by agricultural, urban and industrial activities are dumped daily on the soil. This practice deserves special attention because it causes serious environmental problems. This study evaluated the toxic potential of the sugarcane vinasse, a byproduct of the sugar-alcohol industry, and the biosolid, a residue produced by wastewater treatment plants, both widely used as fertilizers. The evaluation was performed through bioassays using a typical soil bioindicator, the diplopod Rhinocricus padbergi. The specimens were exposed to soils containing these residues in concentrations that are compatible with the Brazilian regulation for agricultural use. Semi-quantitative immunolabelling analyses of the stress protein HSP70 were performed on the midgut of the studied diplopods. There was a significant increase in the immunolabelling of HSP70 proteins as a response to xenobiotics from both residues, particularly in regions where the function of the cells is the detoxification of the organ (e.g. the hepatic cell layer and specific regions of the epithelium). Higher immunolabelling was observed in the specimens exposed to vinasse in comparison with the biosolid exposure. This demonstrates that the substances in the tested residues had proteotoxic action in the exposed animals and induced a cytoprotective response, which led to higher stress protein immunolabelling. Therefore, caution is needed for the use of such residues in agriculture

Resumo (português)

Grandes quantidades de resíduos diariamente gerados pelas atividades agrícolas, urbanas e industriais são disponibilizadas no solo e por esta razão uma atenção especial tem sido destinada a essa prática, devido aos problemas ambientais ocasionados por essa disposição. Este estudo teve por objetivo avaliar o potencial tóxico da vinhaça de cana-de-açúcar, subproduto da indústria sucro-alcoleira, e do biossólido, resíduo gerado pela Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), ambos comumente empregados como fertilizantes. A avaliação foi feita por meio de bioensaios em um animal típico de solo, o diplópodo da espécie Rhinocricus padbergi, exposto a solos contendo tais resíduos em concentrações compatíveis com as normas brasileiras para a aplicação na agricultura. Foram realizadas análises semiquantitativas da imunomarcação das proteínas de estresse celular da família HSP70 no intestino médio dos diplópodos. A resposta dos organismos diante da presença dos xenobióticos de ambos resíduos foi um aumento considerável da expressão das proteínas HSP70, em regiões celulares com funções de detoxificar o órgão, como como a camada de células hepáticas, bem como regiões específicas de células presentes no epitélio. Foi observada maior imunomarcação na exposição à vinhaça em relação ao biossólido. Concluiu-se que as substâncias presentes nos resíduos testados apresentaram ação proteotóxica para os animais expostos e induziram resposta citoprotetora, levando a uma maior imunomarcação de proteínas de estresse celular e, portanto, sugere-se cautela na disposição de tais resíduos na agricultura

Descrição

Idioma

Português

Como citar

COELHO, Maria Paula Mancini. Avaliação da toxicidade de amostras de vinhaça e biossólido no intestino médio de diplópodos (Rhinocricus padbergi) por meio da imunomarcação de proteínas de estresse celular. 2017. 56 f. Trabalho de conclusão de curso (bacharelado e licenciatura - Ciências Biológicas) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Instituto de Biociências (Campus de Rio Claro), 2017.

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